No seu discurso dirigido à América para defender que é possível reduzir a violência com armas e rodeado de sobreviventes de tiroteios, o Presidente Barack Obama foi muito claro e afirmou:
"Há pessoas a morrer. E as constantes
desculpas para a inação já não pegam. Por isso estamos aqui hoje. Não para
debater o último tiroteio mas para impedir o próximo", garantiu Obama sob
os aplausos dos presentes na Casa Branca.
América que
"todos os anos mata 30 mil americanos", sem violar a segunda emenda
da Constituição, que garante o acesso dos cidadãos americanos às armas.
O presidente dos Estados Unidos abraça Mark Barden, pai de uma das crianças mortas no massacre da escola de Sandy Hook, em 2012. |
Recusando
"aceitar estes massacres", Obama, que se mostra visivelmente
emocionado, anuncia que quem vender armas passa a ser obrigado a ter licença e
a fazer a análise do passado dos compradores. Se não o fizer ficará sujeito a
ações legais.
Outra das
medidas passa por reforçar o orçamento para a saúde mental. A Administração
Obama propõe que o orçamento para 2017 contenha 500 milhões para o tratamento
de doenças mentais. Além disso, os estados deverão fornecer informações sobre a
saúde mental dos seus habitantes, permitindo que estes dados estejam
disponíveis se estas pessoas quiserem comprar uma arma.
Barak Obama
não teme enfrentar o Congresso. O presidente prepara-se para desencadear uma
tempestade ao ignorar este, recorrendo às ordens executivas para passar as referidas medidas. Segundo os republicanos, que têm a maioria tanto na Câmara dos
Representantes como no Senado, o presidente está a ultrapassar os seus poderes.
Afinal o Congresso não aprova legislação para restringir o acesso às armas
desde os anos 90.
Lágrimas presidenciais que podem tornar-se pérolas…
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