domingo, julho 31, 2011

RON ATKINSON (Mr. BEAN) - Grandes Cómicos dos Últimos 100 Anos do Universo Cinematográfico (Parte IV)





Ron Atkinson Sebastien, nascido em 6 de Janeiro de 1955, é um comediante inglês, roteirista e ator. Tornou-se famoso pelo seu trabalho sobre a comédia satírica "Não é o Nine O'Clock Notícias", e os sitcoms "Blackadder", "Mr. Bean ( Sr.Feijão)" e "The Thin Blue Line". O Jornal The Observer considerou-o como um dos 50 melhores atores cómicos da comédia britânica, e em 2005 foi eleito pelos seus companheiros como um dos 50 melhores atores de comédia de sempre.
Mr. Bean em Férias na Praia 

Além de participações secundárias, Atkinson também teve sucesso como ator principal. O seu personagem televisivo Mr. Bean, também estreou no cinema em 1997 . E com Mr. Bean, fez dois filmes: a sequela "Mr. Bean em Férias", produzido em março de 2007 e em 2003 a  comedia cómica inspirada em James Bond, "Johnny English", cuja segunda parte deverá ser lançada durante este ano de 2011.

Mas a sua criação mais marcante, foi sem dúvida o infeliz e desajeitado personagem Mr. Bean, que o tornou mundialmente famoso. Este personagem deu origem a uma série televisiva de 14 episódios,  com a duração de cerca de meia hora cada episódio, e especialmente escrita para a televisão britânica. O episódio piloto foi transmitido pela ITV em 1 de Setembro de 1989, com o episódio "Goodnight Mr. Bean". O episódio final  "Cabelo em Londres, por Mr. Bean", foi gravado em vídeo em 15 de Novembro de 1995, mas só em 2006 foi transmitido no Reino Unido. Mais tarde esta série foi muito aumentada.
Desenho amimado de Mr. Bean

Baseado num personagem criado pelo próprio Atkinson enquanto estudante universitário, a série segue as aventuras de Mr. Bean, descrito por Atkinson como " uma criança no corpo de um homem adulto", na resolução de vários problemas ocasionados por tarefas diárias, muitas vezes causando fortes perturbações na resolução desses problemas. Mr. Bean raramente fala,  e o dito humor físico em grande parte da série surge das suas interações com outras pessoas e das soluções inusitadas que Mr. Bean aplica nas diversas resoluções dessas mesmas situações. A série foi influenciada por artistas cómicos como Jacques Tati e outro atores cómicos do cinema mudo.
Mr. Bean E Teddy

Durante a sua temporada de cinco anos, a série ganhou grandes índices de audiência no Reino Unido, incluindo 18,74 milhões para o episódio 1991 "The Trouble with Mr. Bean". A série foi alvo de uma série de prémios internacionais, incluindo a Rose d'Or. O show foi adquirido por cerca de 245 países em todo o mundo e foi aproveitado não só como desenho animado, como deu origem às duas longas metragens que anteriormente referi.

O personagem criado por Atkinson, é um palhaço egoísta e infantil que fabrica vários esquemas engenhosos nas tarefas do dia a dia. Vive sózinho num apartamento em Higsbury, no norte de Londres, veste quase sempre um casaco de tweed e usa uma gravata fina encarnada. Também costuma usar uma câmera digital, um relógio calculadora, que não gosta de perder. Mr. Bean raramente fala, e quando o faz geralmente são apenas murmúrios emitidos em voz baixa e cómica.
Mr. Bean e a namorada Irma Gobb

Mr. Bean interage com amigos, de entre os quais se conta Teddy, talvez o seu melhor amigo. Teddy é um urso de peluche, de cor castanho escuro feito de uma malha estranha, com os olhos de botões e braços de salsicha. Embora Teddy seja um boneco, Mr. Bean muitas vezes trata-o como um ser vivo, dando-lhe presentes, deitando-o à noite e acordando-o de manhã...

Mas uma das principais marcas deste personagem é o seu carro, o famoso Mini amarelo, com o qual as mais divertidas e conhecidas peripécias têm lugar: desde a original maneira como Bean o estaciona e arruma na garagem, à maneira como o conduz e a tantas outras hilarintes situações que este Mini vem a ocasionar durante os diversos episódios da série.
Mr. Bean e o seu Mini amarelo

Não posso deixar de fazer uma referência ao personagem de Irma Gobb, suposta namorada de Mr. Bean e que aparece numa série de episódios. Ela é relativamente desprezada por Bean, mas no entanto este, em diversas situações mostra-se ciumento quando a vê dançar com outro, parecendo tratar-se de qualquer coisa mais do que de uma simples amizade. Mesmo assim, esta relação vem a terminar, com o pretexto, por parte de Bean, de que Irma o conduz ao insucesso...
Esta paixão de Mr. Bean pelo seu Mini, parce ser reflexo da verdadeira paixão que Ron Atkinson professa por automóveis, sobretudo de corrida, e de gama muito alta.

Senhor de uma fortuna estimada em 100 milhões de libras, bem pode dar-se ao luxo de enriquecer a sua frota pessoal com um Aston Martin Vermelho e pelo menos um Rolls Royce,  afirmando que tem problemas sérios com a marca Porsche...





FESTA DAS FLORES 2011 - Vila do Redondo






Depois de um longo interregno de 18 anos, o município de Redondo retomou as tradicionais festas populares da Vila, em que a população ornamenta as ruas com figuras, flores e outros motivos em papel colorido. De carácter bienal, estas Festas das Flores de Redondo realizam-se, este ano, de 30 de julho a 7 de agosto.

Os temas escolhidos pelos moradores, considerados autênticos artistas, são os mais variados, desde motivos etnográficos e florais até histórias imaginárias e exóticas. Cada rua, este ano num total de 35 ruas, apresenta um tema diferente, escolhido livremente pelos moradores, que o mantêm em segredo até ao primeiro dia da festa.

As festas constituem uma tradição da Vila, com realce para o trabalho coletivo e voluntário e para a criatividade das pessoas, desde os idosos aos jovens, que mostram a arte de trabalhar o papel. Segundo os organizadores, as ruas floridas "revelam um impressionante e complexo mar de papel na sua mais alta manifestação de diversidade e criatividade. Tudo o que a imaginação do homem pode conceber, recortando com arte e magia uma simples folha de papel".

Os registos escritos mais antigos indicam que a ornamentação das ruas nas festas locais remonta a 1838, tendo passado a ter o carácter bienal em1998.

sexta-feira, julho 29, 2011

JOÃO SILVA - O Orgulho do Fotojornalismo Nacional






No passado mês de outubro de 2010, o mundo e muito particularmente Portugal, foram surpreendidos por uma inesperada e chocante notícia. 
Foto de João Silva - Menção Honrosa do World Press 

João Paulo da Costa Silva, de 44 anos de idade, fotógrafo de profissão e radicado na África do Sul, ficou gravemente ferido depois de ter pisado uma mina, no sul do Afeganistão. Segundo o porta-voz do The New York Times, jornal para o qual o fotógrafo trabalha atualmente, João Silva perdeu "parte de ambas as pernas", apresentando ainda "danos pélvicos e hemorragias internas".

Segundo fonte da família do repórter fotográfico, que é residente em Joanesburgo, Silva foi levado durante a manhã do dia seguinte para a Alemanha, depois de os médicos se terem certificado que o seu estado clínico tinha estabilizado após a amputação parcial de ambas as pernas a que foi submetido.
Foto de João Silva - Melhor Fotografia do World Press

Segundo um colega do The New York Times, o fotógrafo continuou a disparar a máquina fotográfica enquanto o punham na maca e lhe administravam morfina. Bill Keller, editor executivo do diário norte-americano, afirmou que, para quem conhece João Silva, isto não constitui nenhuma surpresa.

Mas a recuperação do repórter tem sido fabulosa. Assim nove meses depois, quando uma colega de João, com quem este apenas se tinha cruzado no Afeganistão, no Iraque, Sabrina Tavernise foi destacada para fazer a cobertura do encerramento do hospital militar Walter Reed Army Medical Center, onde João Silva esteve a recuperar e a treinar com as duas próteses, o inesperado aconteceu. "Ela encontrou lá uma cara familiar no meio da multidão. João Silva, envergando uma camisola com os dizeres "Pow!", estava de pé nas duas próteses, a fotografar. Estava de volta a sorrir".
Apontamento fotográfico de João Silva

Uma dessas fotografias, onde soldados e visitas admiravam uma demonstração de paraquedistas, de olhos postos no céu, fez ontem a primeira página do The New Yorque Times. Foto essa que inseri no início deste "post". O diretor de Fotografia do jornal, Michele MacNally comentou que, sabendo que João Silva estava no hospital e que tinha consigo o material, lembrou-se de lhe pedir para fotografar. Mas quando ligou a João, já este estava em ação.

Seguidamente afirmou, com ironia: "É uma questão de fazer o melhor com quilo que tenho. Chegará o tempo em que voltarei a correr. Agora só ando..." Estavam reunidas as condições ideais para o regresso ao trabalho de João Silva.
Recuperação de João Silva

O fotojornalista já consegue andar, mas precisa do apoio de uma muleta, na mão direita. Quando vai disparar a máquina fotográfica, passa a muleta para a mão esquerda. A pesar de algumas limitações, João Silva manifestou que estava muito contente por voltar ao trabalho e repetiu: "Há-de chegar a altura em que vou conseguir correr, mas já consigo andar".

Com grande satisfação, soubemos que João Silva não só já consegue andar, como até já  participou na Maratona de Nova Yorque, aberta a atletas deficientes. Cumpriu mais de sete quilómetros.

Este "Artista do Conflito" é, sem dúvida, um espanto e um orgulho Nacional. Assim o considerou o Presidente da República Cavaco Silva, que neste 10 de junho, Dia de Portugal, distinguiu João Silva com a condecoração de Grande Oficial da Ordem da Liberdade.

   






quinta-feira, julho 28, 2011

CORNO DE ÁFRICA - 10 Milhões Morrem com Fome










Os países do chamado Corno de África - Etiópia, Somália Quénia, Uganda e Djibouti - precisam urgentemente de ajuda para enfrentar a fome, sublinhou a ONU.



A fome é já um fenómeno confirmado no Corno de África. A ONU está a verificar uma taxa de mortalidade de 7,4 pessoas, por 10 mil residentes, em cada dia. O estado de fome é atribuído quando a taxa de mortalidade é de dois por dez mil, em cada dia. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, em português) organiza, na próxima segunda feira uma reunião de emergência para ajuda à Somália.


Nesta reunião deverão estar presentes, segundo o jornal "The Guardian", o grupo das 20 maiores economias do mundo, 191 membros da FAO, outros organismos da ONU, organizações não governamentais (ONG) e bancos de desenvolvimento regionais.

Djibouti, Etiópia, Quénia e Uganda estão a ser afetados por uma seca, como não há memória nas últimas décadas. Entretanto, os Estados Unidos pressionaram a Eritreia para que revelasse a medida em que o país está a sofrer com a catástrofe climática.
Alto Comissário Para os Refugiados, António Guterres

 Na Somália, A situação ainda é agravada pelos dois conflitos armados permanentes, que levam milhares de somalis a fugir para os vizinhos Etiópia e Quénia.  A FAO pede 120 milhões de dólares suplementares para a região do Corno de África, e a sua sede em Roma, recebe na segunda feira uma cimeira de urgência para discutir a crise alimentar no Corno de África, causada pela pior seca das décadas, que já levou à declaração de fome em duas regiões da Somália.

Segundo a ONU, a crise alimentar já matou dezenas de milhares de pessoas naquela região de África. Na passada quarta feira, as Nações Unidas declararam, pela primeira vez desde 1952, que duas regiões somalis vivem uma situação de fome, com 3,7 milhões de pessoas a necessitarem de assistência humanitária urgente. Há mais de oito milhões de pessoas, no Quénia e na Etiópia, a necessitarem de alimentos.


A situação da Somália torna-se particularmente grave devido aos seus conflitos internos, sem um governo desde 1991, com falta de segurança, facto que levou as ONG a abandonarem as zonas que agora chegaram ao estado de fome.


Estas duas regiões são controladas pela milícia Al-Shabab, com ligações à Al-Qaeda, mas face à gravidade da situação, os islamitas levantaram o bloqueio às ONG e ao Programa Alimentar Municipal. Só que os organismos exigem garantias de que os alimentos não serão desviados pelos milicianos e que os seus trabalhadores não serão atacados.


O Banco Mundial já avançou com mais de 353 milhões de euros para ajudar a resolver a grave situação no Corno de África, assolada pela seca, fome e conflitos internos. Esta decisão por parte do Banco Mundial, foi anunciada pouco antes do início da reunião de Roma, convocada pela FAO, para resolver a crise.




Neste Mundo tão confuso e flagelado por tantos conflitos armados e económicos, catástrofes ecológicas, parece-me ainda ser lícito contar com a solidariedade, voluntariado e ajuda efectiva de uma boa parte da humanidade...















quarta-feira, julho 27, 2011

ABBOTT E COSTELLO - Grandes Cómicos dos Últimos 100 Anos do Universo Cinematográfico (Parte III)






Abbott e Costello formam uma dupla cómica que teve origem nos Estados Unidos e se tornou célebre internacionalmente, com as suas performances humorísticas no cinema e na televisão. Bud Abbott era oriundo de uma família de artistas circenses e de "vaudeville", enquanto Lou Costello já havia trabalhado como duplo em filmes como os de Laurel & Hardy (1927) e outros nos anos 1920.

"Who's on First?"

A "gag" mais conhecida da dupla era a brincadeira com a frase "Who's on first?", utilizada mais recentemente no filme The Rain Man, como um mecanismo de defesa do personagem autista interpretada por Dustin Hofmann. Costello é quem dizia as piadas, enquanto Abbott as preparava . Apesar disso, quando foram lançados no cinema como uma dupla, o estúdio que os contratou preferiu colocar o nome de Abbott em primeiro lugar, Abbott e Costello, o que desagradou ao seu parceiro.

Bud Abbott nasceu em Asbury Park, New Jersey, em 21 de outubro de 1895, e faleceu em 24 de abril de 1974, em Woodland Hills, California. Lou Costello nasceu em Paterson, New Jersey, em 6 de março de 1906 e morreu em 3 de março de 1959, em East Los Angeles, California.

Série Comemorativa da dupla Abbott e Costello

Trabalharam como dupla, pela primeira vez, em 1935, no teatro burlesco Eltinge em Nova Yorque. De entre os artistas que faziam parte dos "sketches", estava a esposa de Abbott. Em 1938  apareceram num programa de rádio chamado The Kate Smith Hour, quando então fizeram a brincadeira com a frase "Who's on First?". Apresentaram este programa regularmente, durante dois anos. Em 1940 assinaram com a Universal Studios, para participarem no filme One Night in tht Tropics. Considerados já como uma dupla, tomaram conta dos palcos com os seus "sketches", incluindo "Who's on First?".

Já contratados a longo prazo. realizaram o segundo filme em 1941, Buck Privates (que teve uma sequência em 1947). A dupla faria mais de 30 filmes entre 1940 e 1956. Em muitos deles contracenaram com montros famosos dos Estúdios da Universal, como Frankenstein e o Homem Invisível. Em 1951, a dupla começou a apresentar-se na televisão, no programa The Colgate Comedy Hour, no qual outros artistas de sucesso como Dean Martin e Jerry Lewis também participavam. Durante 1952, lançaram para a televisão, episódios com uma duração de meia hora, que contituíram uma série chamada The Abbott and Costello Show, exibida por largos anos nas televisões mundiais.

Bud Abbott e Lou Costello

A partir da segunda metade dos anos de 1950 a popularidade da dupla começou a cair, sendo substituídos por Martin & Lewis e outros da preferência do público. Há quem acredite que essa decadência foi devida à superexposição da dupla e à repetição constante das piadas na rádio, televisão e cinema. Em 1955 a Universal rescindiu o contrato com a dupla, que em 1956 lançaria ainda um filme independente. Em 1959, depois de Lou filmar, sem Abbott, a comédia The 30 Foot Bride of Candy Rock, a dupla terminava definitivamente, com o falecimento de Costello, vítima de um ataque cardíaco, pouco antes de completar os 53 anos.

Bud Abbott tentou um retorno, sob uma profunda depressão, em 1960, mas apesar das críticas favoráveis que recebeu, acabou por sair, dizendo "Ninguém poderia viver para sempre, nem mesmo Lou". Após uma breve aparição a solo em 1961 e a criação de um personagem criado à sua imagem numa série de 156 minutos, Bud Abbott morreu de cancro em 24 de abril de 1974.

Em 2009, a dupla Abbott e Costello foi nomeada para o New Jersey Hall of Fame.










terça-feira, julho 26, 2011

LAUREL E HARDY (BUCHA E ESTICA) - Grandes Cómicos dos Últimos 100 Anos do Universo Cinematográfico (Parte II)



Laurel e Hardy, mais conhecidos pelos "Bucha e Estica", constituíram uma dupla de comediantes famosa e foram uma das equipas mais cómicas e populares do cinema dos Estados Unidos, desde a época do cinema mudo até meados da Época de Ouro de Hollywood.
Bucha e Estica em "Way Out West"

Composta por um magro, o inglês Stan Laurel (1890-1965) e um gordo, o americano Oliver Hardy (1892-1957), a dupla tornou-se conhecida durante as décadas de 1920 e 1930 pelos seus filmes de comédia e pelas suas participações em apresentações teatrais na América e na Europa.

Os dois comediantes trabalharam juntos pela primeira vez no filme mudo The Lucky Dog (1921). Após um período em que fizeram, separadamente, várias curtas metragens no estúdio de Hal Roach durante a década de 1920, começaram a atuar juntos em 1926. Laurel e Hardy tornaram-se oficialmente uma dupla no ano seguinte, e de imediato foram considerados como as estrelas mais lucrativas do produtor Hal Roach.

Juntos, pela 1.ª vez em "The Lucky Dog"

Entre os seus filmes mais bem sucedidos e mais populares, contam-se as longas metragens Filhos do Deserto (1933), Dois Caipiras Ladinos (1937), e a Ceia dos Veteranos (1938),  as curtas metragens Negócio de Arromba (1929), Liberdade e seus Perigos, do mesmo ano, e Caixa de Música (1932), este último vencedor do Óscar de Melhor Curta Metragem (Comédia).

A dupla deixou o estúdio de Roach em 1940, e apareceram em oito comédias "B" da 20th Century Fox e Metro Goldwyn Mayer de 1941 até 1944. Decepcionados com os filmes em que tinham pouco controle criativo, de 1945 a 1950, a dupla não apareceu em nenhuma produção cinematográfica e dedicou-se a apresentações teatrais, partindo em tournée pela Inglaterra e Escócia. O último filme de Bucha e Estica foi Atoil K (1951), após o qual se retiraram dos écrans.

No total apareceram juntos em 106 filmes, sendo 40 curtas metragens sonoras, 32 curtas metragens mudas, e 23 longas metragens, fazendo ainda participações em  11 outros filmes.

Em maio de 1954, Hardy sofreu um enfarte de miocárdio, mas em 1955 a dupla foi contratada para uma série televisiva baseada na fábula de Mother Goose ("Mãe Ganso"). Laurel, porém, sofreu um AVC com uma convalescença muito demorada. Hardy teve um AVC em 15 de setembro de 1956 em consequência do qual ficou paralisado e acamado durante vários meses, sem falar e sem se mexer.

Laurel e Hardy em "The Big Noise"



Oliver Hardy morreu a 7 de agosto de 1957, aos 65 anos. Laurel não compareceu no seu funeral, devido às filmagens de Babe Would Understand.

A partir de então, Laurel decidiu não trabalhar mais, sem o seu amigo de tão longa data, e dedicou-se a escrever argumentos para comédias.

Não conseguindo recuperar do desgosto da perca do amigo, Laurel faleceu, aos 74 anos, de ataque cardíaco. Os seus restos mortais estão no Forest Lawn-Hollywood Hills Cemetery, em Los Angeles.







sábado, julho 23, 2011

O SILÊNCIO DE AMY



Hoje, Amy Wynehouse calou-se para sempre.
Para ela, também o meu silêncio.
Descanse em paz...



sexta-feira, julho 22, 2011

ÚLTIMA CIMEIRA EXTRAORDINÁRIA DOS LÍDERES EUROPEUS - Cimeira Da Salvação?




Os dirigentes da Zona Euro chegaram hoje a um acordo, no final da cimeira extraordinária para resolver a crise grega, anunciou em Bruxelas, o presidente permanente da União Europeia, Herman van Rompuy.
Foto de Família

" A declaração dos chefes de Estado e de Governo da Zona Euro e das instituições foi aprovada", afirmou o responsável, no final da reunião que teve como objetivo encontrar soluções consensuais para a crise financeira da Europa.

Numa reação a esta cimeira de quinta-feira passada, o Presidente da República Cavaco Silva, concorda com as decisões tomadas e declara que "Líderes europeus finalmente compreendem sinais de alerta".
Presidente Cavaco Silva

Com o novo pacote de ajuda à Grécia, decidido durante esta Cimeira Extraordinária dos chefes de Estado e Governo da Zona Euro, Cavaco Silva reagiu afirmando que " a Europa tomou as decisões que se impunham".
Cavaco Silva acrescentou ainda que "Portugal beneficia destas decisões, que funcionam como um estímulo para prosseguir com determinação, tendo em vista a estabilização económica e financeira".

Conclui, dizendo "Os líderes europeus compreendem finalmente os sinais de alerta sobre os riscos que atingiam o próprio projeto da integração europeia. Em causa não estavam apenas alguns países da zona euro, em causa estava o futuro do próprio projeto da moeda única".

E de facto é esta a realidade, a moeda única corre perigo, está em crise.  Há que aceitar que, uma vez nela integrados e muito se discute agora sobre esta opção, no imediato é por ela que temos que lutar a fim de evitar males maiores, eventuais castástrofes financeiras resultantes do seu abandono. Como em todo o lado, também na União Europeia proliferam interesses instalados.

Um conselho de amigo... 

Foi preciso que a ameaça da crise grega pusesse em causa os bancos italianos, fortemente expostos à dívida grega, para que a França, cujos bancos, por sua vez compraram uma grande parte da dívida italiana, também   se inquietasse. O contágio "batia-lhe à porta". E por aí fora...

Assim e, na pessoa do seu presidente Sarkosy, este também já anteriormente contactado por Berlusconi, reuniu-se e chamou "à pedra" a Alemanha, ou seja a sua amiga Angela MerKel, a quem , com as suas políticas de hesitação e contenção, não duvido que a Europa deva muito do contágio desta crise. Com grande regozijo para os mercados financeiros que ganharam que se fartaram, ao sevirem  os diversos interesses globais.

Aguardamos pela criação da tão desejada agência de rating europeia, assim como pela legislação deste tipo de empresas, por forma a por cobro à maneira selvagem e predadora da atuação destas entidades. Que continuam a constituir um grande mistério. Mas isso é outra conversa...
Juntos para sempre...

Assim a chanceler alemã refreou as expectactivas em relação à cimeira dos líderes europeus, alterando a sua posição de conteção à aprovação do plano de ajuda à Grécia, para um discurso diferente, colaborando com os restantes líderes.

Para Durão Barroso, "O momento atual exige o total compromisso de todos na cimeira. Todos disseram que fariam o que fosse preciso para assegurar a estabilidade da zona euro. Pois bem, agora é a altura de cumprirem essa promessa. A situação na zona euro é muito grave e requer uma resposta".

E a resposta veio, a Grécia viu o seu novo pacote de ajuda , de cerca de 158 mil milhões aprovado. E a Europa respirou de alívio. Vamos ver até quando...O desejável seria o "ad eternum", mas...

Para o primeiro ministro Pedro Passos Coelho, e no final desta maratona de oito horas de cimeira consagrada à dívida soberana, considera que Portugal, após esta cimeira, sai de Bruxelas com melhores condições para cumprir com sucesso o seu programa de assistência financeira.
Mercados financeiros

"De uma assentada", disse, os líderes da zona euro acordaram com as condições para resolver, de uma forma credível, a questão da Grécia e alcançar uma reforma a nível europeu que, inequivocamente, permitem a Portugal e Irlanda verem aumentadas as condições de sucesso dos seus programas".

Ainda segundo Passos Coelho, as agências de notação e os mercados não terão mais razões (será que eles precisam disso?) para duvidar das condições de sucesso do programa de Portugal, que até pode aspirar a regressar mais cedo aos mercados.
Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho

Contudo o Chefe do Governo sublinhou ainda "não desejar que as boas notícias com que Portugal sai de Bruxelas, constituam qualquer pretexto para que se pense que se pode abrandar o ritmo de aplicação do programa,ou ter menos exigência, dado que os tempos que o País enfrenta são extremamente exigentes e difíceis".

Portugal sai assim desta cimeira com juro mais baixo e mais tempo para pagar o apoio da "troika",  usufruindo do mesmo tipo de condições que foram agora acordadas para a Grécia, a par da Irlanda.

Vamos a ver...


quarta-feira, julho 20, 2011

CHARLES CHAPLIN (1889-1977) - Grandes Cómicos dos Últimos 100 Anos do Universo Cinematográfico (Parte I)







"Creio no riso e nas lágrimas, como 
antídotos contra o ódio
e o terror..."
( Charles Chaplin)




Sir Charles Spencer Chaplin, mais conhecido como Charlie Chaplin (Londres, 16 de abril de 1889 - Corsier-sur-Vevey, 25 de dezembro de 1977), foi um ator, diretor, produtor, comediante, dançarino, roteirista e músico britânico. Chaplin foi um dos atores mais famosos da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso da mímica e da comédia pastelão.

Charles Chaplin em 1922

Charlie Chaplin atuou, dirigiu, escreveu produziu e financiou os seus próprios filmes, sendo fortemete influenciado por um antecessor, o comediante francês Max Linder, a quem dedicou um dos seus filmes. A sua carreira durou mais de 75 anos, como "entertainer", desde as suas primeiras atuações quando ainda era criança nos teatro do Reino Unido, durante a época Vitoriana, quase até à sua morte, aos 88 anos. A sua vida pública e privada  foi controversa e cheia de adulação. Em 1919, fundou a United Artists, juntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith.

O seu personagem mais famoso foi The Tromp, conhecido como Charlot em França e no mundo francófono,  em Itália, Espanha, Portugal, Grécia, Roménia e Turquia, e também como Carlitos ou O Vagabundo, no Brasil: um pobretão de maneiras refinadas e com a dignidade de um cavalheiro, usando um fraque preto coçado, calças e sapatos desgastados e maiores do que o seu número, um chapéu de coco ou cartola, uma bengala de bambu e, como marca pessoal, um pequeno "bigode de broxa".
Charlie, o Vagabundo ou Charlot

Pela sua inigualável contribuição para o desenvolvimento da sétima arte, Chaplin tornou-se no cineasta mais homenageado de todos os tempos, sendo ainda em vida condecorado pelos governos britânico (Cavaleiro do Império Britânico) e francês (Légion d'Honneur), pela Universidade de Oxford (Doutor Honoris Causa) e pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos (Óscar especial pelo conjunto da obra, em 1972).

Os seus pais eram artistas de music hall: o pai, Charles Spencer Chaplin Sr., era vocalista e ator e a mãe, Hannah Chaplin, era cantora e atriz. Chaplin, que tinha a particularidade de ser canhoto, aprendeu a cantar com os pais, que se separaram antes dele completar três anos de idade.

Após a separação, Chaplin foi deixado aos cuidados da mãe, que estava cada vez mais, emocionalmente instável.

Chaplin no filme O Grande Ditador

Um problema de laringe acabou com a carreira de cantora da mãe de Chaplin. Seu pai, alcoólatra, tinha pouco contacto com o filho, apesar de Chaplin e do seu meio-irmão morarem durante um período de tempo com o pai e respectiva amante Louise, em Kensington Road 287, onde hoje existe uma placa comemorativa do facto. Com a morte do pai, vítima de cirrose, Chaplin foi enviado por Louise, amante do pai, para a Archbishop Temples Boys School, com cerca de doze anos de idade.

Depois da mãe de Chaplin ter sido novamente admitida no asilo, Charles acabou por, mais tarde, frequentar uma escola para pobres em Hanwell. Os jovens irmãos Chaplin começaram um relacionameto íntimo, a fim de sobreviverem. Ainda jovens, foram atraídos para o music hall, e ambos provaram ter grande talento A mãe de Chaplin morreu em 1928, em Hollywood, sete anos após ter sido levada para os Estados Unidos  por seus filhos.
Cena de Luzes da Ribalta, com Claire Bloom

A primeira tournée de Chaplin aos Estados Unidos aconteceu com o trupe de Fred Karno, entre 1910 e 1912. No final de 1913, a atuação de Chaplin foi eventualmente vista por Mark Sennett. Sennett contratou-o para o seu estúdio, a Keystone Film Company, pois precisavam de um substituto para Ford Sterling. Inicialmente Chaplin sentiu dificuldades em se adaptar ao estilo da Keystone, não tendo grande êxito, mas, após a sua estreia no cinema, com o filme Making a Living, Sennett percebeu que tinha cometido um grande erro e resolveu dar uma segunda oportunidade a Charlie.

Foi no estúdio da Keystone que Chaplin desenvolveu o seu personagem mais conhecido: o Vagabundo, também conhecido como Charlot. Os primeiros filmes de Chaplin, na Keystone, tinham a marca de Mack Sennett, uma comédia pastelão de gestos exagerados. Com o aparecimento do Vagabundo (Charlot), de gestos refinados, bengala e chapéu de coco, a comédia tornou-se mais subtil, mais adequada para farsas domésticas e românticas.

Chaplin em Luzes da Ribalta

O público da época adorou este novo comediante e Chaplin ofereceu-se de imediato para dirigir os seus próprios filmes. Durante o primeiro ano no ramo do cinema, fez 34 curtas metragens para Sennett, assim como a longa metragem Tillie's Punctured Romance.

O posicionamento político de Chaplin sempre foi esquerdista. Ridicularizando Mussolini e o fascismo, conseguiu com o seu filme O Ditador, nomeações para o Oscar do Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Banda Sonora e Melhor Roteiro Original. Durante a época do marcarthismo, Chaplin foi acusado de "atividades anti-americanas" como suposto comunista, e J. Edgard Hoover, através do FBI, tentou acabar com a residência de Chaplin nos Estados Unidos.

Em 1952, Chaplin deixou os Estados Unidos para o que originalmente parecia ser uma breve viagem ao Reino Unido destinada à estreia do seu filme Luzes da Ribalta em Londres. Hoover soube da viagem e negociou com o ServIço de Imigração a revogação do visto de Charlie, exilando-o do país. Então Chaplin decidiu permanecer na Europa, e escolheu Vevey, na Suíça, para morar.

Charles Chaplin em 1952

A saúde de Chaplin começou a declinar lentamente no final da década de 1960, após   as estreias de: o Rei em Nova Iorque, com a intervenção do seu filho mais velho, Luzes da Ribalta, que pretendeu assumir como autobiografia, ao lado da atriz Claire Bloom, e  A Condessa Descalça, com a afamada Sofia Loren.

Após quatro casamentos dos quais teve onze filhos, Chaplin morreu aos 88 anos, em consequência de um derrame cerebral, no dia de Natal de 1977, em Corsier-sur-Vevey, Suíça. Foi sepultado no cemitério comunal.

No dia 1 de março de 1978, o seu corpo foi roubado por um pequeno grupo de mecânicos suíços, na tentativa de extorquir dinheiro à família. O plano falhou, os ladrões foram capturados e condenados, o corpo foi recuperado onze semanas depois, perto do lago Léman, e retornado para o cemitério de Corsier-sur-Vevey. No mesmo cemitério, foi erguida uma estátua de bronze em homenagem a Chaplin.

Sepulturas de Charles Chaplin e sua esposa Oona O'Neill, em
Corsier-sur-Vevey

Em 1972, Charles Chaplin ganhou o Oscar de Melhor Banda Sonora, pelo filme Luzes da Ribalta, que foi também um grande sucesso. Chaplin também foi nomeado para o Oscar de Melhor Roteiro e Melhor Ator pelo filme O Grande Ditador, em 1940, e viu os seus filmes Luzes da Cidade e Tempos Modernos serem considerados como dois dos melhores filmes de todos os tempos.

O segundo Oscar Honorário de Chaplin veio quarenta anos mais tarde, em 1972, e foi "pelo efeito incalculável que ele teve em tornar os filmes a forma de arte deste século".











segunda-feira, julho 18, 2011

O ÚLTIMO HABSBURGO (1912-2011) - Arquiduque Otto de Habsburgo











Batizado Francisco José Otto Robert Maria António Carlos Marx Henrique Sexto Xavier Félix Renato Luís Caetano Pio Inácio da Áustria, faleceu no passado dia 4 deste mês de julho, aos noventa e oito anos de idade, na sua casa da pequena cidade de Pöcking, nas margens do lago Stamberg, no sul da Alemanha.

Arquiduque Otto de Habsburgo e esposa Regina de Saxe-Meinigen e
Hildburghausen

Otto Morava na Baviera, na Alemanha, e tinha nacionalidade alemã, austríaca, húngara e croata. Apesar do seu nome oficial ser Otto de Habsburgo, as autoridades austríacas referiam-se a ele como Otto de Habsburgo-Lorena. Também era chamado de Arquiduque Otto da Áustria, Príncipe-Herdeiro Otto da Áustria e, na Hungria, Habsburg Ottó. Era também um pretendente em potencial ao título de Rei de Jerusalém.
Imperador Carlos I, esposa e filhos, estando Otto junto
a sua mãe.

Filho mais velho de Carlos I, último imperador da Áustria e último Rei da Hungria, e de Zita de Bourbon-Parma, nasceu perto de Viena, em Reichnau an der Rax, na Baixa Áustria. Era membro do Parlamento Europeu pelo partido União Social Cristã da Baviera (CSU) e Presidente da União Internacional Pan-Europeia.

Em Novembro de 1916, Otto tornou-se príncipe-herdeiro Império Austro-Húngaro, quando seu pai ascendeu ao trono. No final da Primeira Guerra Mundial, ambas as monarquias foram abolidas e substituídas pelas repúblicas da Áustria e da Hungria.

A família real foi forçada ao exílio, apesar de Carlos nunca ter abdicado do trono. De de facto a Hungria voltou a ser uma monarquia, mas Carlos foi impedido de reinar. Em seu lugar, o trono foi mantido vago e criou-se uma regência permanente sob o almirante Miklós Horthy, até 1944.

A família de Otto passou os anos seguintes na Suíça e, mais tarde mudou-se para a Ilha da Madeira, onde Carlos veio a falecer prematuramente em 1922. Com isso, e apenas com dez anos de idade, o Arquiduque passou a ser o pretendente ao trono, situação que permaneceu até à data da sua morte. Entretanto, o parlamento austríaco expulsou oficialmente a dinastia Habsburgo e confiscou todas as propriedades da Coroa Imperial pelo ato Habsburgergesetz de 3 de abril de 1919.

Familiares nas cerimónias fúnebres do Arquiduque
Otto de Habsburgo

Em 1935, Otto graduou-se em Ciência Política e Ciências Sociais pela Universidade Católica de Leuven. Em 1940, Otto é uma das dezenas de milhares de pessoas a quem o cônsul português Aristides de Sousa Mendes concede o visto de saída da França, no momento da invasão nazi.

O próprio Arquiduque Otto refere, de modo sucinto, como fizeram chegar ao consulado português de Bordéus os passaportes da família imperial e respectiva comitiva, bem como muitos outros de cidadãos austríacos e de como Sousa Mendes os carimbou sem qualquer objeção.

Nos anos trinta, algumas forças políticas tentaram reconduzir Otto no poder como monarca constitucional, para combater a influência da Alemanha nazi. Muito ativo na resistência contra Hitler, passou os anos da Segunda Guerra Mundial entre a França e os EUA, sempre ameaçado de execução por parte dos nazis.

Mesmo renunciando oficialmente ao trono em 1961, o Arquiduque Otto não conseguiu retornar ao seu país e só em 1972 conseguiu ser aceite pelos republicanos. Entre 1979 e 1999 foi de deputado no Parlamento Europeu.

Cinzas do coração de Otto de Habsburgo

Participou ativamente na queda do comunismo em 1989, após a queda da Cortina de Ferro e pediu a integração rápida destes países na UE, um sonho que não conseguiu ver concretizado em 2004, aos 91 anos. Manteve-se como eurodeputado por cerca de duas décadas. O presidente da UE, Durão Barroso, durante as cerimónias fúnebres do seu funeral, prestou-lhe a sua homenagem declarando "Estar a  homenagear um grande europeu".

O corpo do filho de Carlos I, último membro desta agora extinta casa real, a lendária dinastia do imperador Franz Joseph e sua amada  imperatriz "Sissi", foi sepultado na cripta imperial de Viena, ao lado da maioria dos membros da família de Habsburgo, com grande pompa e assistido pela quase totalidade da nobreza europeia.
Último adeus do Arquiduque Otto de Habsburgo





Mas o seu coração, segundo a vontade expressa do próprio Arquiduque Otto, que mantinha a nacionalidade húngara, foi depositado  numa abadia beneditina, perto de Budapeste, numa cerimónia íntima, que apenas contou com a presença dos monges e da família mais próxima, também a seu pedido...













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