segunda-feira, maio 26, 2014

RION PAIGE - Judges are "Blown Away" - THE X FACTOR USA










Rion Paige Thompson é uma cantora country americana oriunda de Jacksonville, Flórida. Terminou em 5 º lugar na 3 ª temporada do X Factor EUA, na categoria “Meninas”, sob a orientação de Demi Lovato.

Rion sofre de uma doença rara chamada artrogripose múltipla congénita, que lhe tem causado danos permanentes nos  braços. As suas mãos ficaram imobilizadas numa posição curva fixa. 

É aluna  da oitava série, tem 13 anos de idade, é adorável e adora comer azeitonas de conserva. É ainda uma grande fã de "The Hunger Games". Adora música country e cita Carrie Underwood e Taylor Swift como o par modelo das suas influências musicais.


Ficou conhecida como a jovem que comoveu o mundo e provocou as lágrimas do júri do Factor X USA.










"AS MÃES DE SALOMÃO"- Eleições Europeias 2014





(De factos e de votos)
O vento que sopra da Europa é frio. O silvo gélido lembra décadas de egoísmo nacional, de exaltações rácicas, de fechamento ao diferente, ao outro.

AS MÃES DE SALOMÃO

A míngua sempre traz o pior de cada povo. A palavra pátria ganha sílabas de agressão.
O vento que sopra da Europa é tão frio, que lembra quão longe já vai na memória destes líderes atávicos o tempo de todas as pragas. Porém, a Ibéria resistiu na moderação, apesar de fustigada. Aqui, toda a meia-idade ainda sentiu na pele os últimos estertores dessa tempestade que agora se volta a formar nas capitais do costume. Moscovo, Berlim – e o seu apêndice norte, Copenhaga –, Paris, Roma, Londres.
Com o dilúvio que se abateu ontem sobre a França, o vento que sopra da Europa vem ciclónico das mais desumanas estepes.
À cegueira dos povos, à amnésia dos líderes, à voragem dos novos agiotas, a História atribuirá todas as causas da tempestade perfeita.
Com estes ventos que sopram da Europa, talvez seja prudente manter a bitola ibérica. Nos carris. Na sanidade social. Na democracia.
Por cá, o radical de serviço é um ameno Marinho e Pinto – o único verdadeiro vencedor de umas eleições marcadas pela moderação de um povo macerado, mas que ainda não perdeu a cabeça. Nem a memória.
O grito das urnas aponta imperiosa necessidade de entendimento – por sentido de Estado e de urgência – entre PS e PSD.
Entendimento. Para que um dia não se diga que Pedro e António foram como duas mães frente ao rei Salomão.
Ambas falsas e a quererem um bebé cortado ao meio.

Octávio Ribeiro,
(em“Opinião”,CM)


Este foi um artigo que chamou particularmente a minha atenção, quando hoje lia um pouco de alguns jornais matutinos, neste caso o CM. Quer pela sua escrita, quer pelo seu conteúdo.
Gostei…


terça-feira, maio 20, 2014

UMA TARDE COM O POETA MIA COUTO




CARTA
(digo dos que se ditam:
a minha defesa
são os vossos punhais)
Quando me disseram «não se vem à vida para sonhar» passei a odiar-vos. Para vos matar escolhi materiais inacessíveis ao meu ódio. Em mim fizestes despertar a irreparável urgência de ferir.
Descobri a vossa intenção: decepar as minhas raízes mais profundas, obrigar-me à cerimónia das palavras mortas. Preferi reiniciar-me: na solidão me apaguei. Estava só para me encher de gente, para me povoar de ternura. Eu queria simplesmente olhar de frente a verdade das pequenas coisas: esta água vem de onde, quem teceu este linho, que mãos fizeram este pão?
 Desloquei-me para tudo ver de um outro lado: levei o meu olhar, o desejo de um princípio infinitamente retomado. Ganhei sonoridade nas vozes que me habitavam silenciosamente. Entre mar e terra eu preferia ser espuma, ter raiz e poente entre oceano e continente.
O tempo, por vezes, morria de o não semear. Terras que golpeava com ternura eram feridas que em mim se abriam para me curar. Eram terras suspeitas, acusadas de futuro. Outras vezes eram mãos de um corpo que ainda me não nascera. Surgiam da obscuridade para afastar a água e nela me deixar tombar. Tecido que escapava da mais bela das lavadeiras eu ia pelo rio, a corrente insuflando-me e eu deixando-me arrastar com fingida contrariedade.
  
MIA COUTO, in 'Raiz de Orvalho
Outubro 1981'


segunda-feira, maio 19, 2014

"IL DIVO" DE NOVO EM PORTUGAL A 5 DE NOVEMBRO, NO "MEO ARENA" EM LISBOA






 
OS "IL DIVO" ESTARÃO NOVAMENTE EM PORTUGAL A 5 DE NOVEMBRO, NO
PAVILHÃO MEO ARENA EM LISBOA, COM O SEU NOVO ÁLBUM
"A MUSICAL AFAIR".
COMPLETAMENTE ESGOTADO, NUM ÚNICO ESPETÁCULO PREVISTO,
ENCANTARÃO E FARÃO NÃO SÓ SONHAR AS FANS PORTUGUESAS
COMO PORTUGAL INTEIRO..
BEM VINDOS!










domingo, maio 18, 2014

IMAGENS EMOCIONANTES QUE ESTA SEMANA CORRERAM O MUNDO-Lampedusa


 
 







No fundo do mar que banha a Ilha de Lampedusa, na Itália, um navio que naufragou em setembro do ano passado, tentando transportar centenas de imigrantes africanos ao continente europeu encontra-se em decomposição.. Ao procederem a novas buscas nesta área, durante esta semana, mergulhadores da guarda costeira italiana  surpreenderam-se com o que encontraram no interior da embarcação afundada. Entre os corpos em decomposição no interior do navio, avistaram um casal que morreu abraçado.
 As imagens foram divulgadas pela versão online do jornal italiano La Republicca. A cena dos dois corpos abraçados está reproduzida acima. A imagem é emocionante. Após meses sob a água do mar, o casal permanece abraçado. As imagens do vídeo são fortes, e mostram um verdadeiro "cemitério" no fundo do mar
 
As autoridades de Lampedusa acreditam que o casal fazia parte do grupo de cerca de 500 imigrantes africanos, de origem da Somália e Eritreia, que tentava chegar à Itália pelo mar.
 
Na época da travessia, a embarcação naufragou, matando 366 pessoas - entre elas o casal.
 A Ilha de Lampedusa está a 205 quilômetros ao Sul da Sicília e a 113 quilómetros do litoral africano. Em três ou quatro dias as embarcações que saem de África, alcançam Lampedusa, local dos sonhos de muitos imigrantes.
Segundo um último relatório da fundação Fortress Europe, desde 1990 até o início deste ano, pelo menos oito mil pessoas morreram ao atravessar o Canal da Sicília..  O que se passa em Lampedusa é um horror contínuo.





sábado, maio 17, 2014

"HEIDENROSLEIN"- Johann Wolfgang von Goethe









Heidenröslein, ou Heideröslein (Rosa na charneca) é um poema escrito por Johann Wolfgang von Goethe, publicado em 1799. Foi escrito em 1771 durante uma viagem de Goethe a Estrasburgo, e endereçado a Friederike Brion, com quem mantinha um romance.

"Heidenröslein" trata do amor rejeitado de um jovem rapaz, onde a mulher é representada por uma rosa. Cedo se tornou num dos poemas mais populares da Alemanha.

Foi tomado de base por diversos compositores, incluindo Franz Schubert, Carl Friedrich Zelter e Heinrich Werner. 


“HEIDEN ROSLEIN”


Sah ein Knab' ein Röslein stehn,
Röslein auf der Heiden,
War so jung und morgenschön,
Lief er schnell es nah zu sehn,
Sah's mit vielen Freuden.
Röslein, Röslein, Röslein rot,
Röslein auf der Heiden.


Knabe sprach: "Ich breche dich,
Röslein auf der Heiden."
Röslein sprach: "Ich steche dich,
Dass du ewig denkst an mich,
Und ich will's nicht leiden."
Röslein, Röslein, Röslein rot,
Röslein auf der Heiden.


Und der wilde Knabe brach
's Röslein auf der Heiden.
Röslein wehrte sich und stach,
Half ihm doch kein Weh und Ach,
Musst es eben leiden.
Röslein, Röslein, Röslein rot,
Röslein auf der Heiden.


Johann Wolfgang von Goethe







O ADEUS À TROIKA





A troika sai de Portugal. E agora?

Depois de três anos de recessão, reformas, cortes salariais e aumentos de impostos, o que se segue? 

Quando se fala da saída do FMI,Comissão Europeia e BCE, 
esta é provavelmente a pergunta que
os portugueses gostariam de fazer.







sexta-feira, maio 16, 2014

PELA NOITE,,,Com OLAVO BILAC





LÍNGUA PORTUGUESA



Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!



OLAVO BILAC
(livro "Poesias", Livraria Francisco Alves - 
Rio de Janeiro, 1964, pág. 262)




Olavo Bilac, além de poeta parnasiano, cronista, contista, conferencista e autor de livros didáticos, deixou também na imprensa do tempo do Império e dos primeiros anos da República vasta colaboração humorística e satírica, assinada com os mais variados pseudónimos, entre os quais os de Fantásio, Puck, Flamínio, Belial, Tartarin-Le Songeur, Otávio Vilar, etc., assinando, por vezes o seu próprio nome. Nascido no Rio de Janeiro a 16 de dezembro de 1865, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, em que ocupou a cadeira nº. 15, que tem Gonçalves Dias por patrono. No seu principal livro, "Poesias", incluiu alguns sonetos satíricos , sob o título "Os Monstros". Escreveu livros em colaboração com Coelho Neto, Manuel Bonfim e Guimarães Passos, sendo que, com este último, o volume intitulado "Pimentões", de versos humorísticos.



terça-feira, maio 13, 2014

NUMA EUROPA PRESTES A FAZER AS SUAS ESCOLHAS FUNDAMENTAIS, "RENSHI.EU",UM DIÁLOGO EUROPEU EM FORMA DE POEMA






«Apontas para o rosto sarcástico do sol de Inverno

E disparas. Há tantos meses que não chove – reparaste?

É o próprio céu a desistir de ti. E mesmo assim tu disparas, só sabes disparar.

Estás enganada, Europa. Envelheceste mal e perdeste a humildade.

Não é contra o sarcasmo que disparas, não é contra o Inverno,

Nem sequer contra o insólito, contra o desespero.

Tu disparas contra a luz.

Podes atirar-nos tudo à cara, Europa: bombas, palavras, relatórios de contas.

Podes até atirar-nos à cara um deputado, uma cimeira.

Mas os teus filhos não querem gravatas. Os teus filhos querem paz.

Os teus filhos não querem que lhes dês a sopa. Os teus filhos querem trabalhar.

Há tantos meses que não chove – reparaste?

A terra está seca. Nem abraçados à terra conseguimos dormir.

Enquanto te escrevo, tu continuas a fazer contas, Europa.

Quem deve. Quem empresta. Quem paga.

Mas os teus filhos têm fome, têm sono. Os teus filhos têm medo do escuro.

Os teus filhos precisam que lhes cantes uma canção, que os vás adormecer.

Eu acreditei em ti e tu roubaste-me o futuro e o dos meus irmãos.

Se estamos calados, Europa, é apenas porque, contrários ao teu gesto,

Nós não queremos disparar.»



FILIPA LEAL

Poema integrado no poema em cadeia "Renshi.eu
 - um diálogo europeu em versos" 
do Festival de Poesia de Berlim.



Numa Europa dividida e enfraquecida, a dois passos das suas escolhas fundamentais, pareceu-me mais do que oportuno recordar este belo poema, um projecto seu, numa brilhante participação da jornalista Filipa Leal. O poema final, não o conhecemos. Certamente só o tempo o saberá.

“RENSHI.EU” é um poema em cadeia escrito por 28 poetas de 28 países europeus, que abordam de forma literária as questões do presente e futuro da Europa. Cada poeta começa a escrever a partir do último verso do poema anterior, dando origem a a uma obra gigantesca que espelha uma miríade de olhares e referências culturais. Este poema foi lido pela autora em português, na sessão de apresentação da obra conjunta, na Akademie der Künste de Berlim.

O poema em cadeia começou a ser escrito na Grécia, país europeu mais afectado pela crise das dívidas soberanas, mas também a pátria da democracia e da cultura europeias, pelo lírico Yannis Stiggas. Depois de ser prosseguido pelos outros poetas europeus, em grupos de cinco ou seis autores, “terá também uma conclusão grega”, de novo a cargo de Yannis Stiggas.



segunda-feira, maio 12, 2014

MAIS UM DIA 13 DE MAIO EM PORTUGAL E NO MUNDO







MAIS UM DIA 13 DE MAIO EM PORTUGAL E NO MUNDO.
NOSSA SENHORA ABENÇOE OS DOIS.







domingo, maio 11, 2014

Mulher Barbuda Austríaca conquista Festival da Canção Eurovisão 2014:









Foi com a pontuação máxima (12 pontos) dada, entre outros, por Portugal e Espanha, que o travesti austríaco Conchita Wurst – nome verdadeiro Thomas Neuwirth, de 25 anos – venceu este sábado à noite, na Dinamarca, a 59.a edição do Festival Eurovisão da Canção.

A canção interpretada pela “mulher barbuda”, como também ficou conhecido, não era uma das favoritas à vitória final, mas desde cedo se percebeu que o controverso alter-ego de Thomas Neuwirth era um dos preferidos do público. Após um despique com a canção da Holanda que nunca foi, ainda assim, muito ameaçador para o vencedor, o austríaco fechou a votação com 290 pontos contra os 238 dos The Common Linnets. Em terceiro, ficou a Suécia, representada por Sanna Nielsen, com 218 pontos.


Das 26 músicas presentes na final, apenas 4 foram cantadas na língua materna, incluindo, claro, o Reino Unido. De resto, todos optaram por usar em exclusivo ou predominantemente o inglês. 

Entre os candidatos que usaram o próprio idioma, o melhor colocado foi o do Reino Unido (inglês), Molly, com “Children of the Universe”, que ficou em 17.o (40 pontos); em 19.o (37 pontos), ficou Sergej Cetkovic, do Montenegro, com “Moj Svijet”; em 21.o (33 pontos), a italiana Emma, com “La Mia Cittá”; e em 26.o e último lugar (2 pontos), os franceses TWIN TWIN, com “Moustache.”

Apresentando-se com um visual que gerou amores e ódios por toda a Europa, ao ponto de terem sido criados grupos na rede social Facebook a critica-lo, o travesti Conchita Wurst brilhou no palco de Copenhaga com a tradicional barba aparada e envergando um vestido apertado em tons de amarelo.


Depois do chorrilho de emoções manifestadas após perceber que tinha ganho, chamado ao palco, o vencedor aproveitou para dedicar o prémio ao melhor estilo de uma qualquer “miss Universo”: “Esta noite é dedicada a todos os que acreditam num futuro de paz e liberdade. Vocês sabem quem são. Nós estamos unidos e nós somos imparáveis.”

Eis o pódio deste Festival Eurovisão da Canção:

1. Aústria: Conchita Wurst, “Rise Like a Phoenix”, 290 pontos;
 2. Holanda: The Common Lines, “Calm After the Storm”, 238 pontos;
 3. Suécia: SAnna Nielsen, “Undo, 218 pontos.

Portugal, por fim, voltou este ano à competição. Apresentou a concurso com o tema “Quero ser Tua”, escrito por Emanuel e interpretado por Suzy, mas foi eliminado por um ponto, ficando na 11.ª posição da na primeira meia-final, com 39 pontos, contra os 40 de San Marino, a décima classificada e, por isso, a última dessa ronda com acesso à final. Particular destaque ainda para a presença da Rússia e da Ucrânia na competição. Os candidatos de ambos os países passaram à final, mas sempre que a cantoras russas, The Tolmachevy Sisters, eram referidas, a assistência apupava-as.

(via Euronews)










sábado, maio 10, 2014

PELA TARDE...Com José Régio





PÉROLA SOLTA

Sem que eu a esperasse,

Rolou aquela lágrima

No frio e na aridez da minha face.

Rolou devagarinho...,

Até à minha boca abriu caminho.

Sede! o que eu tenho é sede!

Recolhi-a nos lábios e bebi-a.

Como numa parede

Rejuvenesce a flor que a manhã orvalhou,

Na boca me cantou,

Breve como essa lágrima,

Esta breve elegia.


JOSÉ RÉGIO
1901 - 1969
Portugal



quinta-feira, maio 08, 2014

BENFICA CAMPEÃO MAIS UMA VEZ- Benfica 2-0 Rio Ave - Golo de Luisão - Taça da Liga





E VIVA O CAMPEÃO!!!








"ANTES QUE A RUA SEJA A CASA DE MAIS FAMÍLIAS"- Atual Campanha da AMI









Centenas de voluntários da Fundação AMI vão estar, a partir desta quinta-feira e até domingo, a recolher donativos, no peditório nacional de rua, para ajudar as mais de 15 mil famílias carenciadas apoiadas pela Assistência Médica Internacional.

Segundo a organização, os valores angariados no 22.º Peditório de Rua, sob o lema "Antes que a casa de mais famílias seja a rua", terão como destino famílias que diariamente recorrem aos centros sociais da Fundação AMI.

No ano passado, a Assistência Médica Internacional (AMI) apoiou directamente 15.802 pessoas, das quais mais de mil pediram ajuda por "necessidades relacionadas com a dificuldade em cumprir os compromissos financeiros que contraíram com a sua habitação". Estas pessoas procuraram a AMI "para aliviar o orçamento e para a satisfação de necessidades básicas, nomeadamente alimentação", adianta a organização, que distribuiu mais de 620 toneladas de alimentos a mais de 8.500 famílias, em 2013.

Este ano, a fundação vai centrar os esforços na resposta às necessidades apresentadas pelas famílias que procuram, nos equipamentos da organização, "cabazes alimentares, material escolar e apoio na procura de emprego".

A AMI registou, em média, 409 novos casos de pobreza por mês, em 2013, ano em que 4.912 pessoas procuraram pela primeira vez os apoios sociais da organização. Dados da AMI indicam que 31% do total da população apoiada no ano passado se referem a novos casos de pobreza.

No ano passado, recorreram directamente à AMI 15.802 pessoas, mais 0,2% relativamente a 2012, o valor mais elevado em 19 anos de intervenção da organização em Portugal.





Palavras, infelizmente não chegam para descrever esta triste realidade em Portugal.



terça-feira, maio 06, 2014

ESTA NOITE, COM JOSÉ RÉGIO...






SONETO DE AMOR



Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.


Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.


E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.


Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!



JOSÉ RÉGIO
1901 - 1969
Portugal




sábado, maio 03, 2014

PARA TODAS AS ROSAS DO MUNDO, A MAIS BELA ROSA - Dia Mundial da Mãe 2014






TODAS AS ROSAS


Todas as rosas são a mesma rosa,

amor!, a única rosa;

e tudo está contido nela,

breve imagem do mundo,

amor!, a única rosa.



JUAN JAMÓN JIMÉNEZ







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