domingo, maio 20, 2012

TIMOR LESTE - Um País, Uma Década...















Timor Leste (oficialmente conhecido como República Democrática de Timor Leste) celebra hoje os 10 anos da sua independência, com o orgulho de ter restabelecido a paz depois de décadas de conflitos.

Timor Leste

É um dos países mais jovens do mundo e ocupa a parte oriental da ilha de Timor no Sudoeste Asiático, além do exclave de Oecusse, na costa norte da parte ocidental de Timor,da ilha do Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligan-no à Indonésia, a oeste da porção principal de território, mas também tem fronteira marítima com a Austrália, a sul, no mar de Timor. 

Com 14.874 quilómetros quadrados de extensão territorial, Timor Leste tem uma superfície equivalente às áreas dos distritos de Beja e Faro somadas ou ainda é considerado mais pequeno que o mais pequeno estado brasileiro, Sergipe. A sua capital é a cidade de Díli, situada na costa norte.

Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colónia portuguesa até 1975, altura em que se tornou independente, tendo sido invadido pela Indonésia três dias depois. As Nações Unidas reconheceram-no oficialmente como território português por descolonizar até 1999. Foi, porém, considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província com o nome de "Timor Timur". Em 30 de agosto de 1999 cerca de 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pelas Nações Unidas.

Presidente eleito Taur Matan Ruak

A língua mais falada em Timor Leste era o "indonésio" no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o "tétum", mais falado na capital. O tétum e o português são as duas línguas oficiais do país, enquanto o indonésio e o inglês são considerados línguas de trabalho, pela atual constituição de Timor Leste. Devido à recente ocupação indonésia, grande parte da população compreende a língua indonésia, mas só uma minoria o português.

Geograficamente o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto no ponto de vista biológico se aproxima mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o coloca na Oceania, tornando-o num país transcontinental.

Ocupação de Timor pela Indonésia

Timor Leste que hoje celebre e festeja os 10 anos da sua indepedência, tem assim de provar o seu desenvolvimento  e simultaneamente enfrentar a pobreza endémica em que vive a sua população.

A bandeira timorense vermelha, amarela e preta já foi hasteada nos prédios públicos de Díli. Os funcionários públicos desde há dias tentam tapar os diversos buracos nas ruas, enquanto grupos de crianças
correm em torno de uma velha fonte situada diante do palácio presidencial.

É no meio deste ambiente festivo que Timor Leste recebe hoje as delegações oficiais. Entre os convidados estão os líderes dos antigos ocupantes: Aníbal Cavaco Silva, presidente de Portugal, país que deixou Timor em 1975, e Susilo Bambang Yudhoyono, presidente da Indonésia, país que invadiu o território timorense pouco de pois da saída portuguesa.

Fome e Pobreza em Timor Leste

A invasão indonésia de Timor deu início a 24 anos de conflitos que provocaram a morte de quase um quarto da população do pequeno país.

A ONU decidiu intervir em 1999 e abriu caminho para a independência formalmente declarada do dia 20 de maio de 2002. Essa declaração não pos um fim imediato à violência, já que em 2006 o país estava à beira da guerra civil, e, dois anos depois, o presidente foi ferido num grave atentado.

A partir de então, Timor Leste tem recuperado, conquistando os seus objetivos aos poucos, como mostra a realização de eleições presidenciais sem conflitos em março e abril. O novo presidente, o ex-guerrilheiro Taur Matan Ruak, já assumiu o cargo nesta noite de sábado para domingo, pouco antes do início das cerimónias de comemoração da indepedência.

A População de Díli prepara os Festejos dos 10 de Independência
de Timor Leste








Só nos resta desejar ao jovem país Timor Leste a concretização de todos os seus objetivos, dos quais os principais serão com certeza a paz, o combate à fome e pobreza, e o progresso a todos os níveis. 



Bem merece, este país já tão martirizado, pequeno no tamanho, mas grande certamente na força e dignidade com que enfrentou  os anos de luta trágica e difícil...













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