segunda-feira, junho 10, 2013

SANTO ANTÓNIO DE LISBOA - A pensar no seu dia...



Santo António era português, nasceu em Lisboa em 15 de Agosto de 1195 e o seu nome de batismo foi Fernando de Bulhões. Filho de Maria Teresa Taveiro e Martinho de Bulhões, conheceu a Fé Cristã na casa rica e nobre em que morou. Fernando estudou na Escola dos Cónegos da Catedral de Lisboa, onde teve profunda educação religiosa, e aos quinze anos decidiu ser padre.

Após 10 anos de estudos, estudou teologia em Coimbra. 
Ali foi ordenado sacerdote na Congregação dos Agostinianos e especializou-se mais tarde, nas Sagradas Escrituras, que tanto amava. Morreu em Pádua, e dele só restam algumas relíquias, trazidas para Portugal a pedido dos nossos reis. 
E um sem número de lendas, que o tornaram o santo casamenteiro e padroeiro da cidade de Lisboa...

"Um dia, em Monchique, uma jovem pediu a Santo António para lhe arranjar casamento. A jovem casou e, agradecida, cobriu a imagem do santo com um manto azul bordado a ouro. Mas não foi tão feliz quanto esperava. O marido tratava-a mal, apesar da sua gravidez. Assim, nasceu uma filha que cresceu entre discussões azedas. Aos oito anos a criança decidiu pedir a Santo António para pôr termo a tantas discussões. Em troca, prometeu-lhe que nunca lhe faltariam flores.
Após algumas horas a rezar junto à imagem do santo, a menina sentiu alguém tocar-lhe no ombro.
Um homem estranho pediu-lhe algo para comer e um sítio para descansar. A menina levou-o para sua casa, mas o pai resmungou pelo atrevimento da filha. 
Então o visitante resolveu conversar com ele.
Encantado com as suas palavras, o pai da criança sentiu que iniciava nesse instante uma vida nova e resolveu ajudar a mulher a preparar a refeição.
Quando voltou à sala, o estranho homem tinha desaparecido. No seu lugar estava uma pequena imagem de Santo António, semelhante à que se encontrava no nicho da vila.

A partir daquele dia, nunca mais faltaram flores a Santo António..."

Lendas. Lendas da minha Lisboa...


Santo António, distribuindo pão aos pobres. (Pintura de William Van Herp The Elder, 1662)

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