quarta-feira, julho 04, 2012

MARILYN MONROE (1926-1962) - 50 Anos Sobre a Sua Morte












Aproveitando as circunstâncias de este ser o ano em que se comemora o 50.º aniversário da sua morte e de hoje se assinalar mais um aniversário sobre a data da assinatura da Indepedência dos Estados Unidos, 4 de Julho de 1776, deixo aqui uma homenagem simples a uma diva que foi e continua ser um dos maiores símbolos do cinema norte-americano. Marilyn Monroe.

Norma  Jeanne e Marilyn

Marilyn Monroe, de nome artístico Norma Jeane Mortenson, nasceu e morreu em Los Angeles, em 5 de agosto de 1962. Há 50 anos. Mulher "sexy" ou mulher fatal, é considerada uma das mais famosas estrelas de cinema de todos os tempos, ícone de popularidade do século XX. Foi casada três vezes, chegou a ganhar o Globo de Ouro de melhor atriz pelo filme Quanto mais quente melhor.

Uma das mais célebres performances de Marilyn foi o Parabéns a você, cantado de maneira especialmente sensual para o presidente John Kennedy, no Madison Square Garden, em Nova Iorque. Este facto levantou fortes rumores de que ambos teriam sido amantes.

Com uma infância instável, filha de mãe solteira (a quem fora diagnosticada esquizofrenia), cresceu num orfanato. Quando deu início à carreira artística adotou o nome artístico de Marilyn Monroe, conseguindo assim esconder boa parte do passado, inclusive a doença de sua mãe. A criança, primeiro rejeitada, tornou-se depois numa das mulheres mais desejada do planeta. No cinema, a sua atuação nem sempre suscitou a unanimidade dos críticos. Marilyn não caiu no esquecimento, porque a sua importância ultrapassou o universo cinematográfico.

Marilyn com o marido Arthur Miller, romancista, e cujo divórcio
foi marcante na sua vida.

Marilyn foi um misto de forte apelo sexual, ingenuidade, com um look romântico que acentuava a sua feminilidade.

Nos écrans, aparecia com vestidos arrasadores, bem decotados, e no dia a dia mantinha-se impecável. Para acentuar as curvas da sua silhueta, usava vestidos e saias com a cintura bem marcada.

Desejada pelos homens e copiada pelas mulheres, o estilo de Marilyn ainda hoje serve de inspiração  dentro e fora das passarelas da moda e linhas de cosmética. Presentemente, a moda apresenta-se cheia de referências destes anos de 1950 e 60.

Mas regressando ao passado de Marilyn, foi após fazer um anúncio para uma marca de cerveja, em 1949, que uma empresa de calendários lhe propôs posar nua. Ingénua, aceitou fazê-lo por um valor muito baixo. Dias após o convite, lá acedeu e posou enroscada em veludo vermelho, fazendo caras e bocas para o fotógrafo Tom Kelly.

Cartaz do filme "Diamonds Are a Girls Best Friend", com
 foto da revista Playboy

Até então, já havia assinado contratos com a 20th Century Fox e a Columbia Pictures, mas não tinha ainda feito qualquer papel relevante como atriz.

Em 1953, quando  Hugh Hefner, o fundador da revista Playboy lançou a primeira edição da revista nos Estados Unidos, viu e comprou a foto de Marilyn nua, e publicou-a na capa da sua revista.

Pela primeira vez as curvas voluptuosas de Marilyn foram evidenciadas. Um novo padrão de mulher surgiu, e ela passou a ser vista como uma deusa do sexo. Isto num período em que se verificava forte repressão política, social e sexual. Ao declarar que usava duas gotas do perfume Chanel n.º5 para adormecer, nada mais, foi o suficiente para reforçar a imagem provocante e provar que a publicidade espontânea era a mais eficaz...

Marilyn Monroe

Aos 36 anos, a diva faleceu enquanto dormia em sua casa de Brentwood, na Califórnia. A notícia, largamente divulgada pelos mídia, chocou o mundo.

A comunicação social da época explorou sobretudo o carácter misterioso que revestiu as circunstâncias desta morte, dando assim origem a que a versão oficial da morte de Marilyn fosse overdose pela ingestão de barbitúricos.

Marilyn terminou os seus dias em grande isolamento, tendência que já  evendenciara em diversos períodos da sua vida.


Marilyn Monroe, no auge da sua carreira.

As homenagens a Marilyn Monroe têm sido uma constante neste ano, e elas manifestam-se nas mais diversas vertentes: arte, pintura, moda, cinema, exposições, e nem o Festival de Cinema Cannes 2012 foi excepção. A edição deste ano foi inteiramente uma homenagem a Marilyn. Bem o mereceu. 


Resta-nos a saudade de mais uma grande diva.
Marilyn Monroe.









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