terça-feira, março 22, 2016

UMA VEZ MAIS O SANGUE FOI DERRAMADO. A EUROPA CHORA - Atentados terroristas de hoje em Bruxelas







Uma dupla explosão na zona de partidas do aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, fez esta manhã 14 vítimas mortais. Menos de uma hora depois, nova explosão na estação de metro de Maelbeek, provocaria mais 20 mortos. Das três explosões terão resultado ainda mais de 200 feridos.


As primeiras  explosões ocorreram pouco depois das sete horas (oito horas em Lisboa) em Zaventem, o principal aeroporto de Bruxelas, junto aos balcões de check-in da American Airlines, numa zona do aeroporto não muito distante dos balcões da TAP. O aeroporto foi de imediato evacuado, todos os voos cancelados e os acessos suspensos. Com cerca de 30 aviões no espaço aéreo de influência de Zaventem, todos os voos foram desviados para outros aeroportos, nomeadamente para Schiphol, na Holanda, e Dusseldorf, na Alemanha. Só aqueles que se preparavam para aterrar foram autorizados a fazê-lo.

O encerramento do espaço aéreo foi a primeira decisão que levaria a isolar a capital belga, com todos os transportes públicos cancelados e os túneis no interior da cidade encerrados. Em Lisboa, a TAP começa a dar as primeiras indicações aos passageiros, preparando-se para fazer a operação via Luxemburgo.


O terceiro atentado aconteceu a poucos metros das principais instituições europeias na estação de metro de Maelbeek. De acordo com a AFP, a explosão ocorreu no interior de uma composição que estaria parada na estação, mas que terá afectado igualmente as carruagens que circulavam em sentido contrário. O presidente da Câmara de Bruxelas admite que terão morrido 20 pessoas e outras 106 tenham ficado feridos, 17 das quais com gravidade.

O secretário de Estado português das Comunidades, José Luís Carneiro, dá conta de que uma portuguesa de 30 anos está entre os feridos da explosão de Maalbeek. De acordo com a mesma fonte, a jovem, natural de Coimbra, “encontra-se fora de perigo” e depois de assistida no hospital seguiu para casa. “Conseguimos apurar esta informação fora do quadro das informações oficial”, explicou o governante.
A Bélgica eleva para o nível máximo o estado de alerta terrorista. Todos os transportes públicos são suspensas e as ligações ferroviárias internacionais para Bruxelas, asseguradas pelo Eurostar, através do canal da Mancha, e pelo Thalys, que Bélgica, Alemanha, França e Holanda, interrompidas.


Por esta altura começam a surgir os primeiros apelos das autoridades para que as pessoas permaneçam onde estão. A Comissão Europeia e o Parlamento Europeu encerram as instalações, apelam aos funcionários para que não saiam e rapidamente cancelam todas as reuniões previstas para esta terça-feira.  O porta-voz da Comissão, Margaritis Schinas, diz que a instituição elevou o nível de segurança de amarelo para laranja, o que se traduz em “controlos mais rigorosos à entrada na instituição”, com “proibição de acesso a visitantes e o cancelamento de todas as reuniões previstas, entre outras medidas de segurança”.

A fronteira entre a Bélgica e a França é encerrada. As autoridades francesas decidem colocar mais 1.600 polícias nas ruas, principalmente nas fronteiras e nos transportes. Nos aeroportos e estações de comboio o acesso é reservado aos portadores de bilhetes.

Nas ruas de Bruxelas, as autoridades desencadeiam uma caça ao homem e o que se sabe é que os suspeitos podem estar a monte. As informações sobre as acções policiais são limitadas pelos órgãos de comunicação social belgas, em resposta a um pedido do Ministério Público belga, de forma a não comprometer a investigação.

Já a meio da tarde, as autoridades belgas fizeram um balanço dos atentados, confirmando a existência de três bombas no aeroporto de Zaventem. Além das duas que explodiram logo de manhã, uma terceira bomba foi encontrada e desactivada pela polícia.

Cerca de oito horas depois das duas explosões no aeroporto de Bruxelas a Reuters avançou que o Estado Islâmico reclama a autoria dos atentados. De acordo com as últimas notícias desta agência, as duas explosões no aeroporto de Bruxelas e a que ocorreu, uma hora depois, no metro da capital belga, provocaram 34 mortos e quase 200 feridos.


A BBC cita, entretanto, a agência A’maq, com ligações ao grupo ‘jihadista’, a confirmar a mesma informação: "Combatentes do Estado Islâmico cometeram uma série de ataques à bomba com cintos de explosivos e engenhos, na terça-feira, visando um aeroporto e uma estação de metro no centro da capital belga, Bruxelas"

O Presidente da República de Portugal declarou:
"Tive a oportunidade de manifestar a sua majestade o rei dos belgas o repúdio dos portugueses em relação a estes ataques." Disse ainda que está a acompanhar a situação da portuguesa ferida no ataque do Metro de Maelbeeck.









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