domingo, agosto 31, 2014

#SOUTH SUDAN NOW UNICEF- YOU MUST HELP!







This child is being checked for malnutrition. Like one million other children in South Sudan, he’s in the red danger zone. They need treatment immediately to survive and grow up healthy. YOU can help us help #SouthSudanNOW: http://uni.cf/helpsouthsudan

The world must act for #SouthSudanNOW! http://uni.cf/donate






BOM DIA. COM ADILIA LOPES: "A PAIXÃO".






A PAIXÃO



A paixão
não precisa
de pão

A paixão
é um espinho
no coração

A paixão
quer
a mão

Era uma vez
uma paixão
tão boa
que com a mão
dava pão
ao coração



ADILIA LOPES

Gravura de Paul Klee







CAMPEONATO MUNDIAL DO TANGO 2014, BUENOS AIRES - Os Bailarinos Argentinos Juan Malizia Gatti y Manuela Rossi são os CAMPEÕES DO MUNDIAL DE TANGO 2014









O tango está na moda. Prova disso é o recorde de participação no Campeonato Mundial de Tango, em Buenos Aires.

Começou a desenvolver-se no final do século XIX, baseado nas danças dos antigos escravos negros.
Camponeses atraídos para a cidade, pequenos criminosos que viviam nos subúrbios, e imigrantes italianos e espanhóis amontoados em bairros pobres do porto de Buenos Aires deram os primeiros passos de uma dança que, rapidamente, se tornou sinónimo de Argentina e de paixão. Hoje, centenas de milhares de amantes do tango cultivam a paixão nas milongas, determinados a descobrir os segredos do tango.


A edição 2014 reuniu bailarinos de 41 países.

Os argentinos Manuela Rossi e Juan Malizia Gatti venceram o grande prémio.
“A coreografia destaca os papéis do homem e da mulher, o feminino e a sensualidade, e por outro lado o homem com uma postura sólida. Foi uma coreografia tradicional”, explicou Manuela Rossi.


Menos tradicionais, os irmãos gémeos Nicolas e German Filipeli foram apurados para a final. Foi a primeira vez que um par masculino conseguiu chegar tão longe num campeonato do mundo.


Outro dos grandes destaques da competição: a primeira chinesa a chegar à final. Shirley Xu dançou com o argentino Jesús Taborda. O casal ficou em terceiro lugar.
A bailarina de 29 anos nascida em Pequim começou a dançar tango há apenas cinco anos.
Hoje em dia é presidente da Associação Chinesa de Tango Argentino.

“A música está dentro de nós. Quando dançamos o corpo e a música foram uma só entidade.
O corpo sente o ritmo.
A mente está completamente livre. A música move-nos quando dançamos o tango., não é preciso pensar, apenas sentir a música, é intuitivo. As pessoas podem ficar surpreendidas com a minha forma de ver as coisas mas é isto que sinto” , afirmou a dançarina chinesa.

“Nós, argentinos, somos muito apegados ao bairro, ao café, ao bar, ao lugar onde nos reunimos para falar de futebol, de política… Queremos mudar o mundo… Há lugares e temas como a família, os pais, a mãe, os amigos de infância. O poeta que escreveu as letras do tango fala dessas coisas todas. O tango define-nos, define a nossa cultura, e eu não sei se podia viver sem o tango”, realç0u ainda Jorge, outro bailarino.



Lorena González, do Uruguai e o argentino Sebastián Acosta ficaram em primeiro lugar na categoria de Tango de Salão.

Portugal também esteve representado no mundial, depois de em 2011 uma dupla nacional ter conquistado o primeiro lugar no campeonato europeu de Tango.







sábado, agosto 30, 2014

PELA NOITE, COM MANUEL ALEGRE: "AS MÃOS"






AS MÃOS



Com as mãos se faz a paz se faz a guerra.
Com as mãos tudo se faz e se desfaz.
Com as mãos se faz o poema - e são de terra.
Com as mãos se faz a guerra - e são a paz.


Com as mãos se rasga o mar. Com as mãos se lavra.
Não são de pedra estas casas mas
de mãos. E estão no fruto e na palavra
as mãos que são o canto e são as armas.


E cravam -se no Tempo como farpas
as mãos que vês nas coisas transformadas.
Folhas que vão no vento: verdes harpas.


De mãos é cada flor cada cidade.
Ninguém pode vencer estas espadas:
nas tuas mãos começa a liberdade.



MANUEL ALEGRE


(In O Canto e as Armas)







sexta-feira, agosto 29, 2014

UMA NOVA ESCRITORA SURGE NO UNIVERSO DA POESIA: VANDA CATARINO, COM O SEU LIVRO "PÉROLA ACESA"







Vanda Catarino, que se apresenta com o seu primeiro livro de poemas “A Pérola Acesa” nasceu há 49 anos em Luanda, mas Lisboa é a cidade onde sempre viveu e que a inspira. Por sua própria iniciativa, enfrenta o universo complexo das letras, neste caso a poesia, com uma força e coragem que nos impressiona.

Tudo nos leva a crer que se trata de uma nova escritora que não terá problemas em vencer o desafio que voluntariamente escolheu. Não deixarei de colaborar nesta sua corajosa iniciativa, certa que uma agradável surpresa me espera. Delicio-me já com algumas palavras que introduzem a sua obra:

“…Não me lembro quando peguei pela primeira vez na caneta e no papel para escrever Poesia, mas penso que terá sido na infância. Muitos dos poemas que me bateram à porta, nunca os escrevi. Preferi deixá-los livres. Não os quis acorrentar e aprisionar à caneta e ao papel. Depois de ter passado vários anos a escrever poemas só para mim, achei que é chegado o momento de os apresentar aos outros. Espero que os recebam com elegância e sensibilidade…”

Para a Vanda, ficam os meus parabéns e o desejo dos maiores êxitos para este futuro que agora nos promete.








quarta-feira, agosto 27, 2014

PELA NOITE, COM FEDERICO GARCÍA LORCA: "SANGUE DERRAMADO-Pranto por Ignácio Sánchez Mejías"





O SANGUE DERRAMADO


Não quero vê-lo!

Dize à lua que venha,
que não quero ver o sangue
De Ignacio sobre a areia.

Não quero vê-lo!

A lua de par em par.
Cavalo de nuvens quietas,
e a praça cinza do sonho
com salgueiros nas barreiras.

Não quero vê-lo!
Que se me queima a recordação.
Avisai aos jasmins
com sua brancura pequena!

Não quero vê-lo!

A vaca do velho mundo
passava a língua triste
sobre um focinho de sangues
derramados sobre a areia,
e os touros de Guisando,
quase morte e quase pedra,
mugiram como dois séculos
fartos de pisar a terra.
Não.
Não quero vê-lo!

Pelos degraus sobre Ignacio
com toda sua morte às costas.
Buscava o amanhecer,
e o amanhecer não era.
Busca o seu perfil seguro,
e o sonho o desorienta.
Buscava o seu formoso corpo
E encontrou seu sangue aberto.
Não me digais que o veja!
Não quero sentir o jorro
cada vez com menos força;
esse jorro que ilumina
os palanques e se verte
sobre a pelúcia e o couro
de multidão sedenta.
Quem grita que eu apareça?
Não me digais que o veja!

Não se fecharam seus olhos
quando viu os chifres perto,
mas as mães terríveis
levantaram a cabeça.
E através das manadas,
houve um ar de vozes secretas
que gritavam a touros celestes,
maiorais de pálida névoa.
Não houve príncipe em Sevilha
que comparar-se-lhe possa,
nem espada como a sua espada
nem coração tão deveras.
Como um rio de leões
sua maravilhosa força,
e como um torso de mármore
sua marcada prudência.
Um ar de Roma andaluza
lhe dourava a cabeça
onde seu riso era um nardo
de sal e de inteligência.

Que grande toureiro na praça!
Que grande serrano na serra!
Quão brando com as espigas!
Quão duro com as esporas!
Quão terno com o rocio!
Quão deslumbrante na feira!
Quão tremendo com as últimas
bandarilhas tenebrosas!

Porém já dorme sem fim.
Já os musgos e já a erva
abrem como dedos seguros
a flor de sua caveira.
E o sangue já vem cantando:
cantando por marismas e pradarias,
resvalando por chifres enregelados,
vacilando sem alma pela névoa,
tropeçando com cascos aos milhares
como uma longa, escura, triste língua,
para formar um charco de agonia
junto ao Guadalquivir das estrelas.
Oh! branco muro de Espanha!
Oh! negro touro de pena!
Oh! sangue duro de Ignacio!
Oh! rouxinol de suas veias!
Não.
Não quero vê-lo!
Não há cálice que o contenha,
não há andorinhas que o bebam,
não há escarcha de luz que o esfrie,
não há canto nem dilúvio de açucenas,
não há cristal que o cubra de prata.
Não.
Eu não quero vê-lo!!


FEDERICO GARCÍA LORCA,
Pranto por Ignácio Sánchez Mejías



GRANDES POEMAS REPETEM-SE SEMPRE - DAVID MOURÃO-FERREIRA: "ESCADA SEM CORRIMÃO"





ESCADA SEM CORRIMÃO



É uma escada em caracol

E que não tem corrimão.

Vai a caminho do Sol

Mas nunca passa do chão.

Os degraus, quanto mais altos,

Mais estragados estão,

Nem sustos nem sobressaltos

servem sequer de lição.

Quem tem medo não a sobe

Quem tem sonhos também não.

Há quem chegue a deitar fora

O lastro do coração.

Sobe-se numa corrida.

Corre-se prigos em vão.

Adivinhaste: é a vida

A escada sem corrimão.



DAVID MOURÃO-FERREIRA






segunda-feira, agosto 25, 2014

BOA NOITE.COM O POETA DE CABO VERDE, DANIEL FILIPE: "TRESPASSE"





TRESPASSE


Quem tiver sonhos, guarde-os bem fechados
— com naftalina — num baú inútil.
Por mim abdico desses vãos cuidados.
Deixai-me ser liricamente fútil!

Estou resolvido. Vou abrir falência.
(Bandeira rubra desfraldada ao vento:
"Hoje, leilão!") Liquida-se a existência
— por retirada para o esquecimento ...


DANIEL FILIPE
(1925-1964)
(CaboVerde)




domingo, agosto 24, 2014

PELA NOITE,COM DAVID MOURÃO-FERREIRA:"ILHA"





ILHA


Deitada és uma ilha. E raramente
surgem ilhas no mar tão alongadas
com tão prometedoras enseadas
um só bosque no meio florescente

promontórios a pique e de repente
na luz de duas gémeas madrugadas
o fulgor das colinas acordadas
o pasmo da planície adolescente

Deitada és uma ilha Que percorro
descobrindo-lhe as zonas mais sombrias
Mas nem sabes se grito por socorro

ou se te mostro só que me inebrias
Amiga amor amante amada eu morro
da vida que me dás todos os dias



DAVID MOURÃO-FERREIRA



VERDADES ESTILO "FACEBOOK"...






sábado, agosto 23, 2014

APENAS COM LÁPIS DE COR, DESENHAM-SE MARAVILHAS...






O ilustrador Redosking desenha olhos fantasticamente detalhados usando apenas lápis de cor. Parece que os olhos são um objetivo em comum para ilustradores que trabalham no campo do hiper-realismo.

Existe uma competição silenciosa para ver quem chega mais próximo da perfeição.
E os desenhos de Redosking são considerados além da média com relação aos ilustradores hiper-realistas.


Como exemplo, ficam inseridas uma caricatura do Dalai Lama, do personagem Gollum de 'O Senhor dos Anéis' e uma boca feminina, no sentido de mostrar a diversidade do artista.





sexta-feira, agosto 22, 2014

COM O POETA MIA COUTO, LOGO PELA MANHÃ: "UM MUNDO NUM GRÃO DE AREIA"






UM MUNDO NUM GRÃO DE AREIA


Eu era a tua poesia

És parecida com a Terra. Essa é a tua beleza.
Era assim que dizias.

E quando nos beijávamos e eu perdia respiração e,
entre suspiros, perguntava: em que dia nasceste?
E me respondias, voz trémula:
estou nascendo agora.

E a tua mão ascendia
por entre o vão das minhas pernas
e eu voltava a perguntar: onde nasceste?

E tu, quase sem voz, respondias:
estou nascendo em ti, meu amor.

Era assim que dizias.

... tu eras um poeta.
Eu era a tua poesia.

E quando me escrevias,
era tão belo o que me contavas
que me despia para ler as tuas cartas.
Só nua eu te podia ler.
Porque te recebia não em meus olhos,
mas com todo o meu corpo,
linha por linha, poro por poro.



MIA COUTO




A VERDADE SOBRE O "ÉBOLA" - A Epidemia Mais Mortífera da Aualidade









A febre hemorrágica ébola ou ebola (FHE) é a doença humana provocada pelos vírus do ébola. Os sintomas têm início duas a três semanas após a infeção, e manifestam-se através de febre, dores musculares, dores de garganta e dores de cabeça. A estes sintomas sucedem-se náuseas, vómitos e diarreia, a par de insuficiência hepática e renal. Durante esta fase, algumas pessoas começam a ter problemas hemorrágicos.1


A propagação da doença em determinada população tem início quando uma pessoa entra em contacto com o sangue ou fluidos corporais de um animal infetado, como os macacos ou morcegos-da-fruta. Pensa-se que os morcegos-da-fruta sejam capazes de transportar a doença sem ser afetados. Após a infeção, a doença é transmissível de pessoa para pessoa, inclusive através do contacto com pessoas mortas em decorrência do vírus. Os homens que sobrevivem à doença continuam a ser capazes de a transmitir por via sexual durante cerca de dois meses. O diagnóstico tem geralmente início com a exclusão de outras doenças com sintomas semelhantes, como a malária, cólera ou outras febres hemorrágicas virais. Para a confirmação do diagnóstico inicial, o sangue é posteriormente analisado para detetar a presença de anticorpos do vírus, de ADN viral ou do próprio vírus.


A prevenção é feita através de medidas que diminuem o risco de propagação da doença entre macacos ou porcos infetados e os seres humanos. Isto pode ser conseguido através do rastreio destes animais e, no caso de ser detetada a doença, matando e eliminando de forma apropriada os corpos. Deve-se também cozinhar a carne de forma adequada e é recomendado usar vestuário de proteção quando se manuseia carne. Na proximidade de uma pessoa infetada é recomendado que se lavem as mãos e que seja também usado vestuário de proteção.


Não existe tratamento específico para o vírus. O tratamento envolve a administração de terapia de reidratação oral ou intravenosa. A doença tem uma taxa de mortalidade extremamente elevada – até cerca de 90%. Geralmente ocorre durante surtos em regiões tropicais da África subsariana. Entre 1976, o ano em que foi pela primeira vez identificada, e 2014, o número de casos registados em cada ano foi sempre inferior a 1000. O maior surto registado até 2014 foi o surto de ébola na África Ocidental de 2014. A doença foi identificada pela primeira vez no Sudão e na República Democrática do Congo. Tem havido esforços no sentido de desenvolver uma vacina, embora, à data de 2014, não esteja ainda disponível.


SINTOMAS DO ÉBOLA
Os sinais e sintomas do ébola geralmente têm início de forma súbita ao longo de um estágio inicial semelhante à gripe e caracterizado por fadiga, febre, dor de cabeça e dores nas articulações, musculares e abdominais. Vómitos, diarreia e anorexia são também sintomas comuns. Entre os sintomas menos comuns estão a inflamação da garganta, dores no peito, soluços, falta de ar e dificuldade em engolir. Em cerca de metade dos casos os pacientes apresentam exantema maculopapular.
O tempo médio entre o momento em que se contrai a infeção e a primeira manifestação de sintomas é de entre 8 a 10 dias, mas pode ocorrer entre 2 e 21 dias. Os primeiros sintomas de FHE podem ser semelhantes aos de malária, dengue ou outras doenças tropicais, antes de a doença progredir para a fase hemorrágica.


TRANSMISSÃO
A forma de transmissão do vírus ainda não é completamente conhecida.
Pensa-se que a FHE ocorra após o portador inicial humano ter contraído o vírus mediante contacto com os fluídos corporais de um animal infetado. A transmissão entre humanos pode ocorrer através de contacto direto com o sangue ou fluídos corporais de uma pessoa ou animal infetados, incluindo o embalsamamento de cadáveres, ou por contacto com equipamento médico contaminado, particularmente agulhas e seringas. É provável que também ocorra transmissão através de exposição oral ou conjuntiva, tendo sido confirmada noutros primatas para além do ser humano. A rápida manifestação dos sintomas faz com que seja relativamente fácil identificar indivíduos doentes e limita a capacidade de uma pessoa em transmitir a doença durante viagens. Uma vez que os mortos continuam a ser infeciosos, as autoridades de saúde removem-nos de forma segura, apesar dos rituais fúnebres tradicionais.
É importante ter em conta que o vírus pode ser contraído de humanos e de animais, transmitido principalmente por meio de contato com o sangue, secreções e outros fluídos corporais.


HISTÓRIA
O ébola foi descoberto em 1976, por uma equipe comandada por Guido van Der Groen, chefe do laboratório de Microbiologia do Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia, na Bélgica.
Um surto de ébola na África Ocidental está em curso desde março de 2014, nos países do oeste do continente africano como a Guiné, onde foram registadas as primeiras mortes por ebolavírus de forma epidémica. O surto teve início na Guiné, em dezembro de 2013, mas só foi detectado em março de 2014. O presente surto é um dos mais graves já registados, seja em número de casos, como em vítimas fatais.

Desde a sua descoberta, diferentes estirpes do Ebola causaram epidemias com 50 a 90% de mortalidade na República Democrática do Congo, Gabão, Uganda e Sudão. A segunda epidemia ocorreu em 1979, quando 80% das vítimas morreram. Em maio de 1995, a cidade de Mesengo, a cento e cinquenta quilômetros de Kikwit, no Zaire, foi atingida pelo vírus, que matou mais de cem pessoas. Há suspeitas de casos no Congo e no Sudão. O primeiro desse tipo de vírus apareceu em 1967, foi o Marburg, a partir de células dos rins de macacos verdes de Uganda. Foi registado um novo surto em julho de 2014 na África Ocidental nos países como Serra Leoa, Guiné e Guiné Equatorial. É a primeira vez que um surto aparece na África Ocidental –uma vez que esteve sempre na África Central.

Em 9 de agosto de 2014, a Organização Mundial de Saúde declarou a epidemia em estado de emergência internacional. Até 16 de agosto de 2014, o ébola já matou um total de 1350 pessoas, com tendência para aumentar.

Diversas organizações, incluindo a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) e a Comissão Europeia doaram fundos e mobilizaram pessoal para ajudar a combater o surto; entidades filantrópicas, incluindo a UNICEF, os Médicos Sem Fronteiras, a Cruz Vermelha e a Samaritan’s Purse trabalham na área, além de outras.


MEDICAMENTOS
O favipiravir aparenta ter alguma utilidade em modelos de ratos. Os fármacos antiestrogénios usados no tratamento de infertilidade e cancro da mama (como o clomifeno ou o toremifeno) inibem a progressão do vírus de ébola em ratos infetados. 90% dos ratos tratados com clomifeno e 50% dos ratos tratados com toremifeno sobreviveram aos ensaios.



PORTUGAL
Voltando a Portugal, a DGS recorda que, além dos sítios da internet disponíveis para esclarecimentos - o seu (www.dgs.pt) e o da Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas -, os cidadãos podem recorrer à linha Saúde 24 (808 24 24 24) e à linha telefónica do Gabinete de Emergência Consular (961706472 ou 217929714), que “funciona em permanência para situações de urgência ocorridas no estrangeiro”

Quais os hospitais de referência em Portugal?
Em Portugal, os hospitais para onde serão encaminhados os doentes suspeitos de estarem infectados com o vírus do ébola são os hospitais Curry Cabral e Dona Estefânia, em Lisboa, e São João, no Porto.

E qual é o laboratório de referência?
O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Qual é a resposta de emergência médica?
O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem equipas especializadas, com formação específica e equipamento de protecção elevada. Serão estas equipas que irão acompanhar os casos suspeitos ou de doença e encaminhá-los para os hospitais de referência.







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