quinta-feira, março 31, 2011

OS OLHOS MAIS BELOS - Elizabeth "Liz" Edmond Taylor (1932-2011)







Fecharam-se para sempre, faz hoje precisamente uma semana. 

Elizabeth "Liz" Taylor", mais vulgarmente Liz Taylor, foi uma das estrelas mais famosas de Hollywood. Ganhou dois Óscares. Casou-se oito vezes, duas delas com Richard Burton, o seu grande amor, com quem protagonizou um dos mais arrebatadores romances de Hollywood. Foi uma mulher de excessos. Foi apaixonada pelo seu trabalho. Pelos homens. Pela vida. Foi dela que se despediu aos 79 anos de idade, neste derradeiro 23 de Março de 2011.

Liz Taylor e Richard Burton

No auge da sua carreira, Liz foi uma das mulheres mais bonitas do mundo. E uma das melhores atrizes de Hollywood. As décadas de 1950 e 1960 foram os seus anos de glória. Recebeu quatro nomeações para Óscares entre 1958 e 1961. Apenas ganhou dois, pelos papéis nos filmes "Butterfield 8" (1961) e "Quem Tem Medo de Virginia Woolf" (1967), em que fez dupla com o seu marido Richard Burton.

Mas a carreira de Elizabeth Taylor começou muito antes. Liz nasceu em Londres no dia 27 de Fevereiro de 1932, filha de uma ex-atriz e de um negociante, ambos americanos. Os seus pais mudaram-se para a California quando tinha sete anos e mais tarde Liz naturalizou-se americana.

Pela primeira vez o mundo tomou conhecimento dos seus maravilhosos olhos azul-violeta no seu filme de estreia "There's One Born Every Minute", quando Liz apenas tinha dez anos. Usava o cabelo comprido e solto, e foi com este "look" juvenil que entrou no clássico juvenil "Lassie Come Home" e no filme "Blue Velvet".
Liz Taylor em Blue Velvet

A partir deste momento transformou-se em mais uma "child star" da fábrica da Metro Goldwyn Mayer (MGM), a par de nomes como Mickey Rooney e Judy Garland, tempos dos quais Liz guarda memórias agridoces: "Tinha dez anos quando cheguei à MGM e passei os dezoito anos seguintes atrás das paredes daqueles estúdios. Era uma rapariguinha a crescer num sítio estranho, é-me difícil separar aquilo que era real daquilo que não era".

As décadas seguintes foram de exaltação de todo o seu talento. A sua intrepretação de "Cleópatra" colou-se-lhe à pele. Como se a rainha egípcia e a divindade de Hollywood se tivessem transformado numa única substância.
"Cleópatra"

Durante estes anos Taylor alcançou o estatuto de diva. A sua vida era de
excessos. Sobretudo amorosos e financeiros. Tentou o suicídio quando o seu amado Richard Burton lhe disse que não poderia abandonar a mulher.

Quando finalmente o teve para si, transformando-o no seu quarto marido, começou a viver uma vida de luxos. A expressão "spending money like the Burtons" começou a fazer parte do léxico americano. Foram o casal-sensação de Hollywood durante alguns anos. A relação era arrebatada, poética, perdulária. Findo o "Liz&Dick", Elizabeth partiu para outra. A atriz casou-se ainda mais duas vezes.

As suas tragédias pessoais e os seus múltiplos casamentos fizera muitas capas de revista. O seu primeiro casamento, com o multimilionário Nick Hilton, proprietário da cadeia de Hoteis Hilton, durou só um ano, mas mesmo assim valeu-lhe o epíteto de "noiva da América".

A noiva da América

Elizabeth Taylor foi lançada através dos filmes, mas
 tornou-se maior do que eles.

Nos últimos anos, era uma imagem deformada do seu auge. Engordou muito, tinha uma saúde difícil, deslocava-se em cadeiras de rodas...Na década de 1990, Elizabeth Taylor foi sujeita a duas operações de substituição da anca e quase morreu de pneumonia.

Em 1997 foi igualmente submetida a uma complicada remoção de um tumor cerebral. Nessa altura não hesitou em aparecer ao mundo de cabeça rapada. O objectivo, reconheceu então, era o de dar forças a quem, como ela, estivesse a passar por problemas semelhantes.


Liz Taylor no funeral de Michael Jackson

Era muito amiga do também falecido Michael Jackson. A morte do cantor, em Junho de 2009, abalou muito a atriz. Por já se encontrar em avançado estado de fraqueza, Liz não pôde comparecer às cerimónia fúnebres de Michael, mas publicou um comunicado em que dizia: " Irei sempre amar o Michael do fundo do meu ser e nada nos poderá separar".

É igualmente conhecida a sua luta contra o vírus da sida. Em 1991 fundou a American Foundation for Aids Research, após a morte do seu colega e amigo Rock Hudson, em 1985. Nunca deixou de angariar fundos para esta causa, mesmo quando já estava muito debilitada fisicamente.

Liz Taylor e Michael Jackson





Liz Taylor doou mais de metade da sua herança, avaliada em 600 milhões de dólares, para instituições de caridade.


Deverá ser sepultada no cemitério de Westwood Village Memorial Park, em Los Angeles, onde também estão os restos mortais de Marilyn Monroe, Natalie Wood, Farrah Fawcett, Dean Martin e do seu amigo do coração, Michael Jackson.



Entretanto, a família pediu a todos que, em vez de enviarem flores, façam contribuições para a fundação de luta contra a sida, fundada pela atriz, através do seu site.











terça-feira, março 29, 2011

PARABÉNS - 745.º Aniversário da Junta de Freguesia do Lumiar



Neste próximo dia 3 de Abril de 2011, a Junta de Freguesia do Lumiar festeja o seu 745.º aniversário no Auditório da Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras, com o seguinte programa:



 Parabéns e a continuação da exemplar actividade que exerce em todas as suas múltiplas vertentes, desejam à Junta de Freguesia do Lumiar, todos os alunos da



terça-feira, março 15, 2011

O MAIS BELO CONCERTO - Concerto N.º3 para Piano, de Sergei Rachmaninov


Não resisti a publicar aqui neste meu espaço, uma mensagem dedicada aquele que, dentro dos meus modestos conhecimentos musicais, considero como o mais belo concerto, não só pela sua execução de mestria como pela sua soberba elaboração, que o tornam um concerto de élite, só para "alguns", os grandes mestres.

Escrito por Rachmaninov no ambiente tranquilo da família, na sua propriedade rural, o compositor dedicou-o a outro compositor e pianista amigo, Josef Hofmann (autor de "Contos de Hofmann", cuja "Barcarolle" atravessou fronteiras). Mas quando da sua execução, Hofmann disse "que não era para ele...".

Deste concerto notável temido por todos os pianistas, que o consideram a sua "prova de fogo", escolhi dentre os três Movimentos do Concerto, o Terceiro Parte1 e Parte5, por ser rápido, vigoroso e triunfantemente final (Alla breve, D menor- D maior).

A interpretação é de um génio, o magistral Vladimir Horowitz, que trabalhou este concerto 48 anos antes de o gravar. Teve a aprovação incondicional de Rachmaninov, que nunca publicou esta peça antes de ouvir Horowitz tocá-la. Curiosamente os dois compositores e amigos interpretaram-na, algumas vezes, conjuntamente. São imagens de 1978 e registam a última vez que Horowitz tocou este concerto em público. É com um orgulho imenso que as insiro no meu blogue.

Eis Rachmaninov e Horowitz no seu melhor, com o precioso apoio da Orquestra Filarmónica de Nova Iorque:
São momentos de gozo e êxtase, verdadeiramente imperdíveis!...


FOTOGRAFIA DE UM MILAGRE ?


sábado, março 12, 2011

MARLENE DIETRICH (1901-1992) - Uma Mulher que amou o Cinema, Homens e Mulheres...




Marie Magdalene Dietrich nasceu em 27 de Dezembro de 1901 em Schönberg, distrito de Berlim, na Alemanha. Filha mais nova de Louis Erich Otto Dietrich e de Wilhelmina Elisabeth Josephine Dietrich, teve uma irmã um ano mais velha, Elisabeth. Oriunda, por via materna, de uma família abastada de Berlim, que possuía uma fábrica de relógios, o seu pai foi um tenente da polícia, que morreu em 1911.
Marie Magdalele Dietrich

O seu melhor amigo, Eduard von Losch, um aristocrata e primeiro tenente dos Granadeiros cortejou Wilhelmina, com quem se veio a casar em 1916, mas Eduard faleceu num curto espaço de tempo, vítima dos ferimentos sofridos durante a Primeira Guerra Mundial. Marlene então frequentou a escola de artes cénicas e participou em filmes mudos até 1930.

Em 1921, casou-se com um ajudante de director de filmes chamado Rudolf Sieber, de quem teve uma única filha, Maria, nascida em 1924. Aos vinte e três anos de idade, Marlene Dietrich fez a sua estreia nos palcos do teatro, onde manteve uma carreira de cinco anos apagados até ser descoberta pelo director  austríaco Josef von Sternberg, que a convidou para protagonizar o filme "Der Blaue Engel" (1930), em Portugal o "Anjo Azul", baseado no romance de Heinrich Mann, "Professor Unrat".
Anúncio do filme Anjo Azul

Este foi o primeiro de uma série de sete filmes em que Marlene e o director Josef von Steinberg trabalharam juntos. Seguiram-se-lhe "Marrocos" (1930), "Desonrada" (1931), o "Expresso de Shangai" (1932), "A Vénus Loira" (1932), "A Imperatriz Galante" (1934) e "Mulher Satânica" (1935).

Depois de trabalhar com von Sternberg, Marlene Dietrich partiu para Hollywood, onde protagonizou filmes mais profundos e marcantes.

Por esta altura foi convidada por Hitler para participar em filmes pró-nazis, mas Marlene recusou o convite de Hitler, tornou-se cidadã americana, o que Hitler considerou como uma traição à pátria alemã, chamando-a de traidora.

Marlene Dietrich junto das tropas aliadas
Durante a Segunda Guerra Mundial, Marlene , junto das tropas aliadas, fez vários espectáculos para diversão e alívio da dor dos soldados feridos, e não só. No final da guerra e após uma condecoração, Marlene Dietrich descobriu um dom ainda por explorar: a sua voz. Assim, além de representar, começou a cantar. A partir de 1951 iniciou uma série de espectáculos em Las Vegas, no Sahara Hotel.

Em 1961 Marlene protagonizou um filme que quebraria barreiras e chocaria o mundo, abordando um tema ainda assustador à época. Foi o filme "Juramento em Nuremberga", que tratava do holocausto, do nazismo e do polémico julgamento que condenou os grandes líderes nazis.

Anúncio do filme Just a Gigolo

Durante as suas digressões mundiais, Dietrich visitou inúmeros países, mas em 1962 regressou à sua pátria, a Alemanha, onde o seu regresso não agradou a todos, sobretudo aos nazis sobreviventes da guerra que a chamaram de traidora em pleno aeroporto. Em 1978, marlene protagonizou o seu último filme, "Apenas um Gigolo", onde contracenou com David Bowie. Todavia e durante as filmagens, participou em vários programas de televisão e rádio.

Ao contrário da sua celebridade profissional, a sua vida pessoal foi mantida fora do público. Dietrich era bissexual, gostou das cenas gay florescentes no tempo e foi a primeira mulher a usar calças publicamente, nos anos de 1920. Ao longo da sua carreira, Marlene teve uma sequência interminável de casos, alguns de curta duração, outros de décadas, muitas vezes simultâneos e mantinha o hábito de mostrar as cartas de amor dos amantes ao seu marido, gesto por vezes acompanhado de comentários mordazes.
Trailer do filme Marrocos

Teve casos amorosos com Erich Maria Remarque, o actor francês Jean Gabin, o escritor Mercedes de Acosta, que foi amante de Greta Garbo. O grande amor da sua vida parece ter sido o actor Yul Brynner, por volta dos seus 50 anos, mas também contou com George Bernard Shaw e John F. Kennedy entre as suas conquistas.

Nomeada para um Óscar, no filme "Marrocos", teve ainda uma nomeação para um Globo de Ouro em "Testemunha de Acusação", no mesmo ano em que recebeu o Golden Laurel, pela sua actuação no mesmo filme.

Finalmente recolheu-se na sua casa da Avenue Montaigne em Paris, onde morreu aos noventa anos de idade, no dia 6 de Maio de 1992. Na realidade, Dietrich tornara-se, nos últimos anos de vida, numa alcoólatra dependente de calmantes. A sua morte gerou muitos comentários, sobre se teria sido fruto de suicídio, resultante de um padecimento eventual de Alzheimer, ou ingestão excessiva de tranquilizantes. Mas estes comentários nunca foram confirmados.


Mas o que parece certo é que, com ela, desapareceu também a última diva que o cinema conheceu...









sexta-feira, março 11, 2011

TREMOR DE TERRA E TSUNAMI NO JAPÃO - Imagens de uma tragédia


Esta madrugada o mundo foi surpreendido com a notícia desta terrível tragédia que se abateu sobre o Japão: um violento tremor de terra, com a escala de 8,9 de Richter e com epicentro no mar a cerca de 400 quilómetros da costa, sacudiu as suas ilhas, provocando o consequente tsunami que devastou o litoral japonês e que ameaça atingir toda a costa do Pacífico, até ao Canadá.

Graças ao avanço tecnológico e solidez da construção civil nipónica, edifícios com mais de cinquenta andares não sofreram qualquer derrocada, preservado-se assim milhares de vidas. Infelizmente o mesmo não aconteceu com os diques, que foram incapazes de suster a fúria das aguas do tsunami.

Todavia a situação que parece mais preocupante é a da central nuclear de Fukushima, onde se detectou uma explosão no primeiro reactor, devida ao sismo, e onde o nível de radioactividade tem vindo a aumentar de forma alarmante, receando-se ainda outras eventuais avarias num segundo reactor. Todas as centrais nucleares do Japão, que são muitas (cerca de 53), correm riscos altamente preocupantes, devido ao facto  das réplicas do abalo sísmico serem contínuas e de grau consideravelmente elevado. Infelizmente já foram detectados casos de contaminação da radioactividade, nomeadamente entre o pessoal técnico das próprias centrais.

A ajuda internacional não tardou em se manifestar: do Presidente Barak Obama à ONU, dezenas de países já ofereceram a sua  ajuda. O Presidente Obama oferece o auxílio de todas as suas forças estacionadas no país amigo, quer em terra como em águas nipónicas, incluindo a VII Esquadra, sediada no Japão. A ONU, através dos mecanismos internacionais e logísticos da Cruz Vermelha, ofereceu toda a ajuda no terreno. O Banco Mundial, União Europeia e mesmo a Federação Russa, esta esquecendo litígios pendentes com o Governo Japonês, oferecem igualmente a sua ajuda na minimização das consequências da catástrofe.O Papa Bento XVI e a Rainha Isabel II declararam-se profundamente entristecidos.

Classificado como o quarto mais violento tremor de terra até hoje verificado, é o maior de sempre assinalado no arquipélago nipónico onde, em cada período de cinco minutos, a terra treme. Infelizmente as vítimas desta tragédia já ultrapassam as dezenas de milhares e o seu número parece não parar de aumentar.

 As  imagens  dos vídeos adicionados a esta mensagem, dispensam palavras.





quinta-feira, março 10, 2011

PARABÉNS, SENHOR PRESIDENTE!


Parabéns ao Presidente Aníbal Cavaco Silva, cuja tomada de posse teve ontem lugar. Para assinalar este dia,  o da tomada de posse do seu segundo mandato, o Presidente da República escolheu promover dois eventos que, simbolicamente, apontam dois temas que considera prioritários na abordagem que os Portugueses devem ter quando olham para o futuro do seu país: o Mar e os jovens.
Presidente Cavaco Silva e sua esposa
no Cais de Alcântara

Na manhã de quarta-feira do dia 9, o Presidente da República Cavaco Silva deslocou-se ao Cais de Alcantara e visitou o navio oceanográfico Almirante Gago Coutinho. Com este gesto, o Presidente renova o compromisso com a chamada Agenda do Mar, sublinhando a importância estratégica e económica decisiva que o Mar tem para o desenvolvimento de Portugal, um dos maiores países marítimos da Europa.

Depois da visita a este navio, Almirante Gago Coutinho, dirigiu-se para o navio-escola Sagres, navio emblemático da nossa Marinha e igualmente atracado no Cais de Alcântara. O Presidente Cavaco Silva convidou para a Sagres, 50 jovens líderes de todo o país -dirigentes de associações estudantis e da juventude, empresários, investigadores, académicos, agentes culturais entre outras actividades-,com os quais almoçou a bordo.

Presidente da União Europeia, Durão Barroso,
cumprimenta o Presidente Cavaco Silva 

Desta forma, o Presidente sublinha, no dia da sua reinvestidura, a proposta que o país deve fazer com a juventude e apelou ao protagonismo dos jovens na definição do futuro de Portugal.

 No final do dia e após a cerimónia solene da sua posse na Assembleia da República, altura em que proferiu o seu forte e esclarecedor discurso de tomada de posse, dirigiu-se para o Palácio de Belém, onde foi recebido pelas suas Casas Civil e Militar e onde ofereceu uma recepção aos participantes dos vários eventos do dia e outra entidades oriundas de todo o país.


Presidente Cavaco Silva na Assembleia da República

Passo a citar algumas passagens do discurso do Presidente Cavaco Silva, proferido na Assembleia da República, durante a cerimónia da sua tomada de posse:

"...É importante, por isso, que o Governo, Assembleia da República e demais responsáveis políticos assumam uma atitude inclusiva e cooperante, que seja também factor de confiança e motivação para os nossos cidadãos".

"...É necessário que um sobressalto cívico faça despertar os Portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e sobretudo mais autónoma perante os poderes públicos".

"...Há limites para os sacrifícios que se podem exigir aos cidadãos. Faço um vibrante apelo aos jovens de Portugal: ajudem o vosso País! Façam ouvir a vossa voz: este é o vosso tempo. Estou certo que, todos juntos, iremos vencer." 


segunda-feira, março 07, 2011

UM ABRAÇO PARA TODAS AS MULHERES - 8 de Março, Dia Mundial da Mulher




Belas Mulheres



Quando Deus fez a mulher, já estava a trabalhar há seis dias consecutivos. Apareceu um anjo que lhe perguntou:

"Ó Deus, porque estás a perder tanto tempo com esta criação?"

Ao que Deus respondeu:
"Já viste a minha lista de especificações para este projecto?
 Ela tem que ser completamente lavável mas sem ser de plástico, tem mais de duzentas partes móveis, todas 
 substituíveis e é capaz de sobreviver à base de coca-cola light e restos de comida, tem um colo capaz de 
 segurar quatro crianças ao mesmo tempo, tem um beijo capaz de curar qualquer coisa, desde um arranhão
 no joelho a um coração ferido e faz isto tudo apenas com as duas mãos!".

O anjo ficou estupefacto com estas especificações:
"Só com duas mãos?...Impossível! E esse é apenas o modelo normal?
 É muito trabalho para um só dia...É melhor acabares só amanhã.".

"Nem pensar!", protestou Deus.
"Estou quase a acabar esta criação que me é tão querida. Ela já é capaz de se curar a si própria quando fica
 doente e consegue trabalhar dezoito horas por dia".

O anjo aproximou-se e tocou na mulher:
"Mas fizeste-a tão macia e delicada, meu Deus!".

"Sim, mas também pode ser muito resistente, nem fazes ideia o que ela pode aguentar!".

"Ela vai ser capaz de pensar?", perguntou o anjo.

"Não só é capaz de pensar como é capaz de negociar e convencer".

O anjo então reparou num pormenor e tocou na cara da mulher:
"Ups! Parece que tens uma fuga neste modelo...Eu disse-te que estavas a tentar fazer demais numa criatura 
 só!".

"Isso não é uma fuga, é uma lágrima...".

"E para que serve isso?", perguntou o anjo.

"A lágrima é o seu modo de exprimir alegria, pena, dor, desilusão, amor, solidão, luto e orgulho!"

"És um génio, Deus, pensaste em tudo!".

Anjos


E de facto as mulheres são espantosas. Têm capacidades que surpreendem os homens.

No entanto, existe um defeito nas mulheres...
...Esquecemos constantemente o nosso valor!

PAPA BENTO XVI ILIBA JUDEUS-"Jesus de Nazaré II"


Os judeus não podem ser colectivamente culpabilizados pela morte de Jesus, afirma o Papa no seu mais recente livro, hoje anunciado e no qual aborda ainda o tema do sofrimento de Cristo e da sua traição às mãos de Judas. Este segundo volume de "Jesus de Nazaré" será apresentado no Vaticano no dia 10 de Março, ficando disponível em português logo no dia seguinte.
Jesus de Nazaré - Segundo volume

Já foram tornadas públicas diversas passagens deste recente livro de Bento XVI sobre Jesus Cristo. Este segundo volume de "Jesus de Nazaré" aborda os últimos dias da vida de Jesus, desde a sua entrada em Jerusalém até à ressurreição, passando naturalmente pela paixão e morte.

Dividido em nove capítulos, a narrativa acompanha os factos de forma cronológica, fazendo uma análise mais detalhada de vários aspectos, desde a data em que terá ocorrido a última ceia (uma vez que existem discrepâncias nos Evangelhos), até ao significado da traição de Judas e a culpabilização que ao longo da história se fez dos judeus, pela morte de Cristo.

Neste último ponto, o Bento XVI é enfático ao negar a tese da responsabilidade colectiva. A posição não é nova e foi mesmo oficializada no Segundo Concílio Vaticano, no documento Nostra Aetate: o Papa sublinha que, ao falar dos "judeus", o apóstolo João estava a referir-se especificamente à aristocracia do Templo e aos seguidores de Barrabás.

Outra passagem bíblica que tende a ser um obstáculo entre cristãos e judeus é a suposta maldição em que os judeus incorrem quando clamam, após a condenação de Jesus, "que o seu sangue caia sobre nós e sobre os nossos filhos". Aqui, o Papa inverte totalmente a lógica tradicional, transformando a alegada maldição em benção: "o cristão há-de recordar que o sangue de Jesus fala uma linguagem diferente do sangue de Abel: não pede vingança nem punição, mas é reconciliação. Não foi derramado contra ninguém, mas é sangue derramado por muitos, por todos".  Bento XVI explica ainda: "não é maldição, mas redenção, salvação".

Bento XVI  faz avaliação completa de "Jesus de Nazaré II"

Este trecho, em particular, já mereceu rasgados elogios de representantes da comunidade judaica internacional. O rabino David Rosen, responsável pelo diálogo com a Igreja Católica, recorda que as pessoas não tendem a ler documentos como o Nostra Aetate, assim este comentário do Papa terá, sem dúvida, um impacto maior e mais duradouro.

Também em Portugal a comunidade judaica reage com satisfação. Ester Mucznik, vice-presidente da Comunidade Israelita em Lisboa, reconhece que a posição não é nova, mas não deixa de realçar a sua importância: "Vem na mesma linha do Concílio Vaticano II, mas é muito importante que seja dito neste momento também pelo Papa Bento XVI. O argumento do Papa é irrefutável, é a posição oficial da Igreja e nesse sentido acho que é um elemento fundamental de combate ao anti-semitismo, do ponto de vista religioso".

Ontem foi a vez do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu louvar a atitude do Papa ao refutar, mais uma vez, a teoria que durante séculos serviu para justificar o anti-semitismo. Netanyahu manifestou a esperança de que "esta mostra de claridade e coragem reforce as relações entre judeus e cristãos em todo o mundo", afirmando ainda que as palavras de Bento XVI irão ajudar a construir a paz, durante gerações. Nesta mensagem que Netanyahu enviou ao Vaticano, o primeiro-ministro disse ainda que esperava poder encontrar-se em breve
com o Papa, para lhe manifestar o seu agradecimento pessoalmente.

Primeiro -ministro Benjamin Netanyahu

Regressando à analise de "Jesus de Nazaré II", noutra passagem, o Papa refere aquilo a que chama " o mistério da traição", sublinhando especificamente o papel de Judas na sua entrega às autoridades, mas fazendo um paralelo entre aquele acto e a actualidade: "A ruptura da amizade chega mesmo à comunidade sacramental da Igreja, onde há sempre de novo pessoas que partilham 'o seu pão' e O atraiçoam". Segundo Bento XVI, naquele momento Jesus sentiu não só o peso da traição de Judas, mas de todas as traições da história:

"Naquela hora, Jesus carregou a traição de todos os tempos, o sofrimento que deveria ser atraiçoado em cada tempo, suportando assim até ao fundo a miséria da história". Referindo-se ainda a Judas, acrescenta: " A segunda tragédia dele, depois da traição, é já não conseguir acreditar num perdão".

Ao longo do livro, Bento XVI nunca põe de parte os métodos exegéticos, mas afirma que estes, por si só, não chegam para conhecer verdadeiramente Jesus, sendo igualmente preciso ler as escrituras com os olhos da fé.
Jesus de Nazaré

"Embora continue a haver, naturalmente, detalhes a discutir, todavia espero que me tenha sido concedido aproximar-me da figura de Nosso Senhor de um modo que possa ser útil a todos os leitores que queiram encontrar Jesus e acreditar nele".

Não percamos e meditemos a leitura deste "Jesus da Nazaré II".

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...