É muito difícil ter uma vista melhor do que esta, do topo do Arco da Rua Augusta, monumento que foi restaurado e que é a partir de agora visitável. Mas nem todos poderão fazê-lo, já que para subir à sala do relógio e ao miradouro é preciso vencer dois lanços de escadas.
A entrada no monumento faz-se pela Rua Augusta, através de uma pequena
porta mesmo ao lado do arco. O bilhete, que custa 2,5 euros, garante o acesso
ao elevador que leva os visitantes até ao segundo piso. Depois é preciso subir
quase 30 degraus para alcançar o salão de abóbadas que alberga a maquinaria do
relógio do arco. Neste espaço foi colocado um painel, contando a história do
arco, que começou a ser pensado em 1759 mas só ficou concluído em 1875.
Quanto ao facto de pessoas com mobilidade reduzida não poderem usufruir desta experiência, António Costa, presidente da autarquia, lamentou a situação, explicando que o facto se devia a “limitações impostas pela Direcção-Geral do Património Cultural”.
O Arco da Rua Augusta vai estar aberto diariamente, entre as
9h00 e as 19h00 e crianças com idades até aos cinco anos não pagam bilhete.
Para celebrar a devolução do monumento à cidade, e o facto de ser a partir de
agora visitável, a ATL promove até ao próximo dia 18 um espectáculo
multimédia, da autoria de Nuno Maya e Carole Purnelle, com sessões às 21h30,
22h30 e 23h30.
“É maravilhoso. É inspirador para todas as pessoas que gostam de Lisboa”, disse António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa. E nós não podemos estar mais de acordo. Queremos assim, e com muita satisfação, assinalar este evento...
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