Os ladrões entraram no Museu Kunsthal, em Roterdão, durante
a noite do dia 16 de outubro de 2012, através da saída de emergência traseira.
Em menos de 90 segundos, retiraram as sete pinturas da parede e fugiram.
Com eles levaram: "Cabeça de arlequim", de Pablo
Picasso (1971); "A ponte de Waterloo, Londres", de Claude Monet
(1901); "A ponte de Charin Cross", de Claude Monet (1901);
"Leitora em branco e amarelo", de Henri Matisse (1919);
"Autoretrato", de Meyer de Haan (cerca de 1889-1891); "Mulher
diante de uma janela aberta", de Paul Gauguin (1888); e "Mulher com
os olhos fechados", de Lucien Freud (2002).
Os quadros eram provenientes da Fundação Triton, um coleção
de arte de vanguarda elaborada pelo multimilionário Willem Cordia.
Olga Dogaru, mãe de Radu Dogaru, preso em janeiro último,
como um dos presumíveis autores deste roubo espetacular, declarou aos
investigadores que, depois de ter enterrado os quadros no jardim duma casa abandonada, e depois num cemitério, decidiu queimá-los na lareira da sua casa.
A mulher confessou às autoridades que tudo começou quando a
polícia começou a procurar os quadros naquela localidade e foi assaltada pelo receio de ver o seu filho incriminado pelo roubo. Foi nessa ocasião que resolveu enterrar as
telas, para mais tarde as levar para o cemitério da aldeia de Caracliu. Em
fevereiro, decidiu desenterrá-las e
queimá-las.
"Primeiro acendi o fogo na lareira. Depois, fui ao
cemitério buscar os quadros e levei-os para casa. Meti a bolsa onde estavam as
sete pinturas na lareira. Juntei madeira, sapatos e botas de borracha e esperei
que tudo ficasse queimado", confessou Olga Dogaru.
Agora, uma fonte da Procuradoria da República da Roménia
revelou que estão a ser analisadas as cinzas da lareira para comprovar se se
tratam dos restos das obras de arte.
Investigações, que poderão levar
alguns meses,
segundo alguns especialistas do Museu de História da Roménia...
"Ponte de Waterloo, Londres" - Claude Monet (1901), agora destruído. |
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