LOUCOS POETAS
Espera-se uma palavra
E um sopro apenas
bastava
De alguém que durante o
dia
Anda connosco cá dentro
Como se fosse doença…
Ouvem-se vozes…
E até se sente o cheiro
Como se isso já fosse
Coisa que nos pertença
Coisa parva de poeta
Que julga no coração
Ter um pássaro na alma
Quando nem sequer
consegue
Prendê-lo à palma da
mão
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