DEIXAR A MÃO
percorrer-te o peito
Deixar a mão cegar
E caminhar o instinto
Como abelhas caminham na flor.
Beber dessa luz líquida
E esperar a morte dos dedos
Onde os lábios escreverão
A morada de todos os poemas.
JOAQUIM MONTEIRO,
in "Rio de Doze Águas", pág.53
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