19.º FRAGMENTO
E,
se por acaso,
Algum
dia não mais me quiseres,
Meu
nome já não disseres...
Teus
olhos já não me olharem,
Teus
versos, diversos, calarem...
Tiveres
levado o som das letras,
Que
soavam como notas divinais,
Quem
levará minha tristeza embora?
Nesse
dia, que
não mais me quiseres,
Serei
como pássaro sem canção.
Como
pedra, inerte, sem reação.
A
chorar, na flor da Vitória Régia.
Culpar
a Lua pela recusa tua...
E
pedir às estrelas...
Ao
vento... e à chuva...
Que
acalentem minh´alma nua.
Se,
por acaso não mais me quiseres...
Diz-me:
como poderei distinguir
O
Céu azul...
Da
dor?
MAMÃE CORUJA
2 comentários:
Agradeço imenso sua generosidade.
Sou apenas uma índia que vive em um "brasil" - o Amazonas - dentro do Brasil.
Abraço, do tamanho do meu Rio Amazonas.
Abraços!
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