Yuja Wang é uma jovem pianista
clássica chinesa. Nasceu em Pequim, em 1987 e iniciou os estudos de piano com a
idade de seis anos e logo ingressou no Conservatório Central de Música em
Pequim.
Wang nasceu numa família
de músicos. Ingressou no Conservatório Central de Música de Pequim com sete
anos e aí estudou durante três anos. Yuja
mudou-se para o Canadá aos 14 anos para aprender inglês e entrar no Mount Royal
University Conservatory em Calgary.Vive atualmente em Nova Iorque, mas viaja a
maior parte do tempo para apresentação de concertos.
Em 1998, Yuja Wang
conquistou o terceiro lugar Prémio de Ettlingen International Competition para
píanistas jovens, em Ettlingen, Alemanha.
Em 2001, Wang venceu o
Terceiro Prémio e Special Jury Prize (oferecido a finalistas com menos de 20
anos de idade), prémio em dinheiro no valor de 500,000 Yens japoneses) no Piano
Section at the First do Competição Internacional de Sendai em Sendai, Japão.3
Em 2003 Yuja fez a
primeira apresentação no Tonhalle Orchestra em Zurique, na Suiça, tocando o
Concerto n.º 4 para piano de Beethoven sob a batuta de David Zinman. A estreia
nos Canadá ocorreu em Ottawa em 2005-06 substituindo Radu Lupu e interpretando
Beethoven com Pinchas Zukerman na batuta.
Em 11 de setembro de
2005, foi indicada para o prémio Gilmore Young Artist, oferecido aos mais
promissores e talentosos pianistas, com idade de 21 anos ou ainda mais jovens.
Como parte do prémio, no valor de U$15,000, apresentou-se no Gilmore Festival Concerts,
e ganhou um piano novo.
No lindo cenário da
Konzerthaus de Viena, acompanhada pela orquestra Tonhalle de Zurique e sob a
batuta de Lionel Bringuier, já considerada um prodígio, Yuja Wang deixou o público de boca
aberta com esta execução do concerto número dois de Prokofiev.
"O concerto número
dois significa muito para mim. Ouvi-o pela primeira vez quando tinha 14 anos.
Lembro-me de ter ficado arrebatada pela intensidade emocional desta peça. Não
há uma única nota que esteja a mais", declarou acrescentado: " “O que vejo na minha
cabeça é uma bruxa envolta em fumo. Há muita cor, muito fogo de artifício. Mas
o significado é negro. Diria mesmo que é fantasmagórico. Psicologicamente é
muito potente, chega a ser perturbador, mas eu adoro”.
À pergunta: "Nesta peça musical tão
complexa, qual o movimento que intimida mais a pianista?"
Yuja responde:
“Todos os movimentos! O
que mais impressiona é toda a energia necessária para executar a peça, tanto
fisicamente como mental e psicologicamente, porque não pára, do princípio ao
fim”.
“Se todos procuraramos
a perfeição, o que não significa não falhar notas, porque não somos máquinas,
mas sim um estado de êxtase, algo que mexe com as pessoas, o poder da música
que arrebata o público, é disso que estamos à procura. Por isso estou sempre a
apanhar aviões de manhã para tocar à noite. Também recebo muito em troca”
Além da música, Yuja Wang
é também amante da moda e tem ainda outras grandes paixões.
“Os amigos, sem dúvida,
e a comida. Os chocolates”.
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