dá-me
o fruto colhido
na
terra dos pomares sob o
alcance
dos teus braços
ágeis
estonteantes
nesse
zénite que a tarde
despe
sobre a árvore
dá-me
o fruto colhido
no
poente doirado à boca
como
se corresses
descalça
dentro de mim.
HELDER
MAGALHÃES
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