Esta publicação vem continuar um conjunto de 3 publicações, sobre os elevadores temáticos da minha cidade, esta linda Lisboa, que eu interrompi com uma mais ou menos longa pausa, da qual desde já me penitencio. Mas aqui está ela.
Apesar dos elevadores mais temáticos de Lisboa serem quatro, o Elevador da Glória, acerca do qual já falei, o Elevador de Santa Justa, o Elevador da Bica e o Elevador do Lavra, este último há já longo tempo desativado e sobre o qual paira a incógnita da continuação da sua atividade, precisamente por esta circunstância, as publicações ficarão reduzidas somente a três.
O Elevador de Santa Justa, também conhecido como Elevador do Carmo, localiza-se na cidade de Lisboa, em plena Baixa Pombalina. É um dos monumentos mais interessantes desta Baixa, centro histórico lisboeta. Difere fundamentalmente dos outros elevadores, porque se trata de um elevador com a caraterística de ser vertical, enquanto os outros servem percursos horizontais.
Unindo a Rua do Ouro e a Rua do Carmo ao Largo do Carmo, a sua bilheteira situa-se por trás da torre, nos degraus da Rua do Carmo. Os passageiros podem subir e descer pelo elevador dentro de duas elegantes cabinas de madeira com acessórios de latão.
Esta estrutura neogótica foi construída na viragem do século pelo engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, que também se responsabilizou, nesta mesma cidade, pela edificação do Elevador do Lavra. Não está provada a ligação deste engenheiro ao famoso Gustave Eiffel. O que se sabe é que o engenheiro Raoul Mesnier e o arquiteto francês Louis Reynaud aplicaram nestes elevadores algumas das técnicas e materiais já utilizados em França.
As obras do Elevador de Santa Justa parecem ter tido início em 1898 e a sua inauguração aconteceu em 10 de Julho de 1902, tendo sido chamado de Ascensor Ouro-Carmo, na altura. Nos primeiros dois anos do seu funcionamento era movido a vapor e só mais tarde passou a ser acionado por energia elétrica. A diferença de nível entre o piso da estação inferior (Rua de Santa Justa na Baixa) e do superior (Rua do Carmo) é de trinta metros.
Para a época, finais do século XIX, foi considerada uma obra arrojada, atendendo ao desnível superado, materiais utilizados e viadutos construídos, que possibilitaram os acessos à estação superior do Carmo.
Hoje, é uma das edificações mais visitadas em Lisboa não apenas por portugueses mas, fundamentalmente por turistas estrangeiros que procuram recordar ambientes passados (as madeiras e o latão) e processos mecânicos de transporte.
O dramático incêndio que destruíu alguns dos edifícios da zona comercial do Chiado em 1988, não afetou este elevador, felizmente.
As vistas do piso superior sobre a cidade de Lisboa são deveras impressionantes, sobre toda a Baixa Pombalina, Castelo de São Jorge, Rio Tejo, num suceder de imagens maravilhosas que o vídeo que adicionei a esta mensagem exemplificará melhor do que quaisquer palavras...
O Elevador de Santa Justa, também conhecido como Elevador do Carmo, localiza-se na cidade de Lisboa, em plena Baixa Pombalina. É um dos monumentos mais interessantes desta Baixa, centro histórico lisboeta. Difere fundamentalmente dos outros elevadores, porque se trata de um elevador com a caraterística de ser vertical, enquanto os outros servem percursos horizontais.
Unindo a Rua do Ouro e a Rua do Carmo ao Largo do Carmo, a sua bilheteira situa-se por trás da torre, nos degraus da Rua do Carmo. Os passageiros podem subir e descer pelo elevador dentro de duas elegantes cabinas de madeira com acessórios de latão.
Esta estrutura neogótica foi construída na viragem do século pelo engenheiro Raoul Mesnier du Ponsard, que também se responsabilizou, nesta mesma cidade, pela edificação do Elevador do Lavra. Não está provada a ligação deste engenheiro ao famoso Gustave Eiffel. O que se sabe é que o engenheiro Raoul Mesnier e o arquiteto francês Louis Reynaud aplicaram nestes elevadores algumas das técnicas e materiais já utilizados em França.
Estação superior do Carmo |
As obras do Elevador de Santa Justa parecem ter tido início em 1898 e a sua inauguração aconteceu em 10 de Julho de 1902, tendo sido chamado de Ascensor Ouro-Carmo, na altura. Nos primeiros dois anos do seu funcionamento era movido a vapor e só mais tarde passou a ser acionado por energia elétrica. A diferença de nível entre o piso da estação inferior (Rua de Santa Justa na Baixa) e do superior (Rua do Carmo) é de trinta metros.
Para a época, finais do século XIX, foi considerada uma obra arrojada, atendendo ao desnível superado, materiais utilizados e viadutos construídos, que possibilitaram os acessos à estação superior do Carmo.
Escada em caracol, no interior do elevador |
Hoje, é uma das edificações mais visitadas em Lisboa não apenas por portugueses mas, fundamentalmente por turistas estrangeiros que procuram recordar ambientes passados (as madeiras e o latão) e processos mecânicos de transporte.
O dramático incêndio que destruíu alguns dos edifícios da zona comercial do Chiado em 1988, não afetou este elevador, felizmente.
As vistas do piso superior sobre a cidade de Lisboa são deveras impressionantes, sobre toda a Baixa Pombalina, Castelo de São Jorge, Rio Tejo, num suceder de imagens maravilhosas que o vídeo que adicionei a esta mensagem exemplificará melhor do que quaisquer palavras...
2 comentários:
É sempre um prazer passar pelo seu Blog. O trabalho de pesquisa sobre o Elevador de Santa Justa convida-nos a olhar com mais respeito para uma obra que os estrangeiros tanto admiram.
Apetece-me subir até ao Carmo, admirar o casario de Lisboa, imaginando a cidade de outros tempos. Fica prometida a visita... Bjs
Combinado, podemos tomar um cafézinho na Brasileira.
Bj.
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