O retrato de uma mulher afegã, mutilada do nariz, valeu à repórter sul-africana, Jodi Bieber, o grande prémio do concurso internacional World Press Photo 2010.
O vencedor foi anunciado ontem, em Amesterdão.
A foto, tirada num refúgio para mulheres em Cabul, foi capa da revista "Time", em 1 de Agosto de 2010, revela uma jovem afegã de 18 anos, Bibi Aisha, a quem o marido cortou o nariz e as orelhas por ela ter voltado para a família, depois de o acusar de maus tratos. Bibi Aisha voltou depois a fugir do marido que a maltratava e contou a sua história.
A jovem foi ajudada por uma organização de apoio a mulheres vítimas de violência e enviada para os Estados Unidos, onde mais tarde foi operada e ficou a residir, depois de ter sido submetida a cirurgias de reconstrução facial que lhe devolveram o seu nariz e as suas orelhas.
Para o júri da World Press Photo, o retrato demonstra a dignidade da jovem afegã perante um caso de violência contra as mulheres. "Esta é uma daquelas fotografias que nos marcam para a vida", disse David Burnett, presidente do júri da World Press Photo.
Trata-se, efectivamente de uma fotografia assustadora, porque passa uma mensagem muito poderosa para o mundo onde cerca de 50 por cento da população são mulheres e muitas delas vivem em condições miseráveis, sofrendo uma violência constante.
Recordamos, entre tantas outras, Sakineh Astiani, condenada à lapidação, sentença aprovada pelo islamismo, e todas as mulheres de todas as culturas espalhadas pelo resto do globo, silenciosas ou não, que perecem vítimas deste monstruoso flagelo social.
É hora de dizer:
BASTA!!!
A foto, tirada num refúgio para mulheres em Cabul, foi capa da revista "Time", em 1 de Agosto de 2010, revela uma jovem afegã de 18 anos, Bibi Aisha, a quem o marido cortou o nariz e as orelhas por ela ter voltado para a família, depois de o acusar de maus tratos. Bibi Aisha voltou depois a fugir do marido que a maltratava e contou a sua história.
Violência- prostituição |
A jovem foi ajudada por uma organização de apoio a mulheres vítimas de violência e enviada para os Estados Unidos, onde mais tarde foi operada e ficou a residir, depois de ter sido submetida a cirurgias de reconstrução facial que lhe devolveram o seu nariz e as suas orelhas.
Para o júri da World Press Photo, o retrato demonstra a dignidade da jovem afegã perante um caso de violência contra as mulheres. "Esta é uma daquelas fotografias que nos marcam para a vida", disse David Burnett, presidente do júri da World Press Photo.
Trata-se, efectivamente de uma fotografia assustadora, porque passa uma mensagem muito poderosa para o mundo onde cerca de 50 por cento da população são mulheres e muitas delas vivem em condições miseráveis, sofrendo uma violência constante.
Violência doméstica |
Recordamos, entre tantas outras, Sakineh Astiani, condenada à lapidação, sentença aprovada pelo islamismo, e todas as mulheres de todas as culturas espalhadas pelo resto do globo, silenciosas ou não, que perecem vítimas deste monstruoso flagelo social.
É hora de dizer:
BASTA!!!
2 comentários:
Impressionante foto, imagine quantas milhares de mulheres passam por um problema parecido e ninguém fica sabendo.
Ótimo artigo.
O silêncio e o medo são os melhores parceiros deste tipo de violência, exercida pelo elemento mais forte e cobarde sobre o mais fraco,que por isso mesmo se cala.
Foi por ter essa noção,Claudia,que procurei lançar mais um alerta para estas situações tão dramáticas e tão numerosas...Nunca são demais.
Obrigada, mais uma vez, pela atenção que me dispensa.
Um abraço.
Enviar um comentário