quarta-feira, outubro 01, 2014

A Arte de Jen Lewin não é para estar num pedestal ou num museu...Agora chegou ao Colombo e assinala o Dia da Música.










The Pool, a peça que esteve no festival Burning Man, nos Estados Unidos, e que entra na Europa, através de Lisboa, (depois irá para Praga e para o Reino Unido), é  um conjunto de 100 discos independentes mas interactivos, com leds que mudam de cor e produzem som quando são pisados pelo público.
No âmbito da iniciativa A Arte Chegou ao Colombo, a peça de grandes dimensões instalada na Praça Central, estará disponível, das 10h às 24h, para toda a gente saltar em cima dela até dia 9 de Novembro.

"The Pool"no Centro Comercial Colombo em Lisboa.
Das sapatilhas de ballet aos LED’s
Jen Lewin nasceu numa reserva de índios no Utah e aos 4 anos a família - o pai médico e a mãe coreógrafa - mudou-se para Maui, no Havai. "O Havai é um sítio lindo, mas bastante isolado. Quando atingi os 18 anos senti que era altura de ir ver o mundo".
Primeiro mudou-se para o Colorado e viveu depois em vários sítios: Austrália, São Francisco, Los Angeles, Nova Iorque. Acabaria a voltar ao Colorado onde tem actualmente, em Boulder, o seu estúdio, local de trabalho da sua equipa que constrói, com as suas próprias mãos, as peças sempre em grande escala que Jen Lewin idealiza.  Conhecida pelos seus trabalhos escultóricos altamente tecnológicos e que implicam sempre a manipulação interactiva por parte do público, Jen Lewin teve um passado que parecia não levar a este caminho de grande especialização.

" The Pool" de Jen Lewin.

"Fui treinada como bailarina de ballet clássico. E também pintava, adorava arte e passei a minha infância toda a dançar. No início dos meus 20 anos sabia que não queria ser bailarina porque iria ter uma carreira muito breve: reformar-me aos 30. Mas queria mesmo fazer qualquer coisa de artístico, sem saber exactamente o quê"
Durante muito tempo, conta Jen, dedicou-se a estudar: "Estudei por todo o mundo". E acabou por perceber que aquilo de que realmente gostava era de escultura e de integrar o passado como bailarina. "É um facto que em todas as peças que faço há pessoas a movimentarem-se. As pessoas intervêm na escultura com o seu próprio corpo e isso é pôr as pessoas a dançar".

Dessa percepção para a utilização da electrónica foi um outro caminho.












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