O ÚLTIMO POEMA
Assim eu quereria meu último
poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples
e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem
perfume
A pureza da chama em que se consomem os
diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem
explicação.
MANUEL BANDEIRA
Com estes versos homenageamos o poeta Manuel
Bandeira na passagem dos 40 anos de seu falecimento (13/10/1968).
2 comentários:
Olá Maria Haydée, como sempre um lindo poema do imortal Manuel Bandeira. Abraços!
Obrigada, Claudia.
Manuel Bandeira pela sua poesia fascinante, será de facto sempre eterno.
Beijo grande.
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