AS ROSAS
Quando à noite desfolho e
trinco as rosas
É como se prendesse entre os
meus dentes
Todo o luar das noites transparentes,
Todo o fulgor das tardes
luminosas,
O vento bailador das
Primaveras,
A doçura amarga dos poentes,
E a exaltação de todas as
esperas.
SOPHIA DE MELLO BREYNER
ANDRESEN
1919/11/06 - 2004/07/02
Portugal
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