ESTAÇÃO DE SANTA APOLÓNIA:
A Estação de Santa Apolónia é uma interface rodoviária que serve Lisboa. Situa-se no centro de Lisboa, bastante perto de Alfama e a 15 minutos (a pé), da Praça do Comércio.
Construída no local onde existiu o Convento de Santa Apolónia, foi inaugurada em 1 de Maio de 1865, com um só andar. Em 1908 é aprovado o projecto para a sua ampliação, mas a sua ligação à linha de Cascais nunca se chegou a realizar, embora planeada. O projecto da sua construção foi realizado por Angel Arribas Ugarte e a obra foi conduzida pelo engenheiro-director J. Evangelista de Abreu e pelo engenheiro-chefe Lecrenier.
Acolheu entre1967 e 1989 o serviço internacional "Ter-Lisboa Expresso", que fazia a ligação entre a Capital e Madrid. Em Dezembro de 2007 a estação passou a estar ligada à rede do Metropolitano de Lisboa (Linha Azul). António Costa, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em 2008 defendeu que a estação deve encerrar à actividade ferroviária e passar a servir o terminal de cruzeiros.
A fachada principal, simétrica, é neo-clássica, como pode ser comprovado pelas sacadas, pelo frontão e arquitrave, os arcos de volta perfeita e a saliência do módulo principal.
Actualmente é ponto de partida e chegada de diversos comboios nacionais: Alfa-Pendular, Intercidades, InterRegional, Regional e Urbano da CP Lisboa Santa Apolónia-Azambuja. É também ponto de partida e chegada dos comboios internacionais: Sud-Express Lisboa -Hendaya, com ligação ao TGV até Paris, e o Lusitânia Comboio Hotel Lisboa-Madrid.
No interior, possui uma galeria comercial, supermercado, bares e um restaurante, um quiosque e uma agência de aluguer de viaturas. No exterior, conta com ligação a diversos autocarros da Carris, bem como ao Metropolitano de Lisboa, ligando esta estação a inúmeros locais da cidade de Lisboa.
ESTAÇÃO DO ROSSIO:
A Estação Ferroviária do Rossio é uma estação da linha de Sintra da rede de comboios suburbanos de Lisboa. Fica situada entre o Rossio e a Praça dos Restauradores, em Lisboa.
Inaugurou-e em 23 de Novembro de 1890, primeiramente com o nome de Estação da Avenida. Foi autor do projecto o arquitecto José Luís Monteiro, por encomenda da Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses. A obra teve início em 1886 e incluiu, além da construção da estação, a escavação do túnel ferroviário (do qual, mais tarde, falarei detalhadamente), a ligação rodoviária à Calçada do Carmo e a construção do Hotel Palace.
O edifício está classificado desde 1971, como imóvel de interesse público, estando igualmente integrado numa zona de protecção conjunta dos imóveis da Avenida da Liberdade e área envolvente.
Recentemente renovada, a estação surpreende pela sua fachada de oito portas que combinam com as nove janelas e com o relógio situado no topo central, profusamente decorado segundo o estilo Neo-Manuelino, do qual este edifício se torna uma obra emblemática.
Salta hoje à vista a sua cor original branca, no exterior, liberta do cinzento que já a caracterizava e que foi ocasionado pelos longos anos de exposição à poluição.
Foi uma obra arquitectónica arrojada para a altura, porque se optou, pela primeira vez, por incluir uma estação pública num estilo e corrente estética só utilizados nos edifícios Reais, ou de alguns nobres conotados com o poder.
Durante muitos anos o Rossio foi a estação central de Lisboa, terminal de comboios nacionais e internacionais, vindos pelas Linha de Cintura e Linha do Oeste. Com o aumento de tráfego da linha de Sintra, esta estação passou a estar apenas destinada ao tráfego suburbano de passageiros, tendo sido electrificada em 1956.
Túnel do Rossio: Uma das obras mais emblemáticas do séc. XIX, permitiu a ligação ferroviária entre a Estação do Rossio e a Vila de Sintra, através da Linha de Sintra.
A sua construção teve lugar no período 1887-1890,quando um operário começou a escavar do lado de Campolide, e outro na zona do Rossio. Encontraram-se na noite de 23 para 24 de Maio de 1888.
A travessia deste túnel, pelo primeiro comboio, fez-se em 8 de Abril de 1989 e demorou cerca de 27 minutos.
As locomotivas a vapor, alimentadas a hulha, circulavam a seis quilómetros/hora. Inaugurado oficialmente pela Companhia Real dos Caminhos-de-ferro Portugueses a 11 de Junho de 1890, este túnel esteve encerrado ao tráfego desde 22 de Outubro de 2004 a 15 de Fevereiro de 2008, para obras de reabilitação.
GARE DO ORIENTE:
A Gare do Oriente, também conhecida como Gare Intermodal de Lisboa (GIL), é uma das estações ferroviárias e rodoviárias mais importantes em Lisboa.
Projectada pelo arquitecto espanhol Santiago Calatrava, ficou concluída em 1998 para servir a Expo'98 e actualmente o Parque das Nações.
O complexo inclui uma estação do Metropolitano de Lisboa (designada Oriente) no primeiro nível e um espaço comercial e uma estação rodoviária (tanto local como de médio/longo curso) nos níveis seguintes, sendo os dois últimos níveis ocupados ocupados pela estação ferroviária, servida pela CP com comboios suburbanos e por serviços de de médio e longo curso, incluindo a polémica Rede de Alta Velocidade (TGV).
O edifício está classificado desde 1971, como imóvel de interesse público, estando igualmente integrado numa zona de protecção conjunta dos imóveis da Avenida da Liberdade e área envolvente.
Gare do Rossio |
Salta hoje à vista a sua cor original branca, no exterior, liberta do cinzento que já a caracterizava e que foi ocasionado pelos longos anos de exposição à poluição.
Foi uma obra arquitectónica arrojada para a altura, porque se optou, pela primeira vez, por incluir uma estação pública num estilo e corrente estética só utilizados nos edifícios Reais, ou de alguns nobres conotados com o poder.
Túnel do Rossio |
Durante muitos anos o Rossio foi a estação central de Lisboa, terminal de comboios nacionais e internacionais, vindos pelas Linha de Cintura e Linha do Oeste. Com o aumento de tráfego da linha de Sintra, esta estação passou a estar apenas destinada ao tráfego suburbano de passageiros, tendo sido electrificada em 1956.
Túnel do Rossio: Uma das obras mais emblemáticas do séc. XIX, permitiu a ligação ferroviária entre a Estação do Rossio e a Vila de Sintra, através da Linha de Sintra.
A sua construção teve lugar no período 1887-1890,quando um operário começou a escavar do lado de Campolide, e outro na zona do Rossio. Encontraram-se na noite de 23 para 24 de Maio de 1888.
Túnel do Rossio em 1890 |
GARE DO ORIENTE:
A Gare do Oriente, também conhecida como Gare Intermodal de Lisboa (GIL), é uma das estações ferroviárias e rodoviárias mais importantes em Lisboa.
Gare do Oriente |
Projectada pelo arquitecto espanhol Santiago Calatrava, ficou concluída em 1998 para servir a Expo'98 e actualmente o Parque das Nações.
Interior da Gare do Oriente |
O complexo inclui uma estação do Metropolitano de Lisboa (designada Oriente) no primeiro nível e um espaço comercial e uma estação rodoviária (tanto local como de médio/longo curso) nos níveis seguintes, sendo os dois últimos níveis ocupados ocupados pela estação ferroviária, servida pela CP com comboios suburbanos e por serviços de de médio e longo curso, incluindo a polémica Rede de Alta Velocidade (TGV).
2 comentários:
Um espanto de investigação e bom gosto! Obrigada por tudo isto. Bjs
Obrigada, Peonia, eu é que agradeço a sua gentileza e amizade.
Beijo.
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