AEROPORTO MARÍTIMO DE CABO RUIVO E AEROPORTO DA PORTELA:
Até à inauguração do Aeroporto da Portela, Lisboa era servida por um aeroporto primitivo denominado Campo Internacional de Aterragem situado em Alverca.
Nos anos 30 os voos transatlânticos entre a Europa e América eram feitos em hidroaviões por motivos de segurança. Só depois de atravessarem o Atlântico, os passageiros mudavam para aviões com base terrestre, que os levavam ao seu destino final.
Sendo Lisboa a capital mais ocidental da Europa, a cidade era o terminal ideal do lado europeu dessas ligações transatlânticas. Por essa razão, o Governo Português entendeu transformar Lisboa numa grande plataforma aérea para voos internacionais. Para isso foram projectados dois aeroportos para Lisboa: um marítimo, para hidroaviões e outro terrestre para aviões convencionais.
Outra razão para a construção destas infraestruturas era o facto de ir ser realizada, em 1940, a Grande Exposição do Mundo Português, que se previa ir atrair a Lisboa muitos voos com turistas estrangeiros (isso acabou por não acontecer devido ao início da 2.ª Guerra Mundial).
Em 1938 iniciaram-se as obras dos dois aeroportos, que foram concluídas em 1940. Como aeroporto terrestre construiu-se o Aeroporto da Portela e como aeroporto marítimo, construiu-se o Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo, à beira do Rio Tejo e a cerca de 3kms do primeiro.
Para uma ligação rápida por automóvel entre os dois aeroportos, construiu-se uma via rodoviária denominada Avenida Entre-Aeroportos (actual Avenida de Berlim).
O sistema de voos transatlânticos funcionava com hidroaviões vindos da América, amarando no Rio Tejo e desembarcando os seus passageiros em Cabo Ruivo. Daí, eram transportados por automóvel até à Portela. No Aeroporto da Portela eram distribuídos pelos diversos aviões que os iam levar aos diferentes destinos da Europa. Os passageiros que iam da Europa para a América, faziam o percurso inverso.
O Aeroporto de Cabo Ruivo, que se localizava onde hoje é a Doca dos Olivais no Parque das Nações, foi desactivado com o fim completo dos voos regulares de passageiros por hidroavião, no final dos anos 50.
Desde essa altura manteve-se apenas o Aeroporto da Portela.
Algumas especificações do projecto:
No entanto, esta capacidade poderá ser duplicada quando se atingir a ruptura das infraestruturas iniciais, visto o projecto contemplar a expansão com mais 2 pistas da mesma dimensão, bem como um novo terminal de passageiros igual ao primeiro.
Até à inauguração do Aeroporto da Portela, Lisboa era servida por um aeroporto primitivo denominado Campo Internacional de Aterragem situado em Alverca.
Aeroporto Marítimo de Cabo Ruivo |
Nos anos 30 os voos transatlânticos entre a Europa e América eram feitos em hidroaviões por motivos de segurança. Só depois de atravessarem o Atlântico, os passageiros mudavam para aviões com base terrestre, que os levavam ao seu destino final.
Sendo Lisboa a capital mais ocidental da Europa, a cidade era o terminal ideal do lado europeu dessas ligações transatlânticas. Por essa razão, o Governo Português entendeu transformar Lisboa numa grande plataforma aérea para voos internacionais. Para isso foram projectados dois aeroportos para Lisboa: um marítimo, para hidroaviões e outro terrestre para aviões convencionais.
Outra razão para a construção destas infraestruturas era o facto de ir ser realizada, em 1940, a Grande Exposição do Mundo Português, que se previa ir atrair a Lisboa muitos voos com turistas estrangeiros (isso acabou por não acontecer devido ao início da 2.ª Guerra Mundial).
Aeroporto da Portela |
Para uma ligação rápida por automóvel entre os dois aeroportos, construiu-se uma via rodoviária denominada Avenida Entre-Aeroportos (actual Avenida de Berlim).
O sistema de voos transatlânticos funcionava com hidroaviões vindos da América, amarando no Rio Tejo e desembarcando os seus passageiros em Cabo Ruivo. Daí, eram transportados por automóvel até à Portela. No Aeroporto da Portela eram distribuídos pelos diversos aviões que os iam levar aos diferentes destinos da Europa. Os passageiros que iam da Europa para a América, faziam o percurso inverso.
Terceira Travessia do Tejo |
O Aeroporto de Cabo Ruivo, que se localizava onde hoje é a Doca dos Olivais no Parque das Nações, foi desactivado com o fim completo dos voos regulares de passageiros por hidroavião, no final dos anos 50.
Desde essa altura manteve-se apenas o Aeroporto da Portela.
NOVO AEROPORTO INTERNACIONAL DE LISBOA (ALCOCHETE):
Já está decidido, o novo Aeroporto Internacional de Lisboa vai mesmo avançar, só falta saber quando...
No entanto o projecto já foi feito e aprovado, e sabem que mais, apesar de todas as dúvidas de quanto vai custar, se Alcochete é a melhor localização, se é realmente necessário, uma coisa é certa, vai ficar espectacularmente bonito e será, sem dúvida, mais um orgulho nacional...Algumas especificações do projecto:
- Prevê 2 pistas paralelas, afastadas entre si 2.180 metros
- possibilidade de aumentar para 3 ou 4 pistas;
- a estrutura permite até 90 a 95 movimentos por hora;
- terminal concebido de forma a funcionar como único ponto de processamento central, onde passará tráfego Não-Schengen, Internacional e Schengen;
- resultou numa forma em X, com as actividades principais de processamento concentradas num só edifício.
Rede de Alta Velocidade |
No entanto, esta capacidade poderá ser duplicada quando se atingir a ruptura das infraestruturas iniciais, visto o projecto contemplar a expansão com mais 2 pistas da mesma dimensão, bem como um novo terminal de passageiros igual ao primeiro.
O NAL irá então, para já, servir a aviação civil com 2 pistas de 4.000 metros de comprimento cada. Esta dimensão iré permitir serem usadas por qualquer aeronave actualmente existente.
O terminal de passageiros, irá dispor de 120 terminais de check-in, 20 postos de controlo de embarque e 63 portas de embarque com manga directa para os aviões.
Para as chegadas estão previstos 12 tapetes de recolha de bagagem. Tendo como centro a estação ferroviária, o terminal irá fornecer 2 grandes parques de estacionamento automóvel. Existirão ainda outros parques externos.
O NAL ficará implantado em terrenos pertencentes a Porto Alto, cidade de Samora Correia, perto de Alcochete, onde actualmente está o Campo de Tiro de Alcochete da Força Aérea Portuguesa. Terá acessos por via rodoviária e ferroviária. Pela via rodoviária, ficará ligado às auto-estradas A10 e A33 e A13, até ao norte do Rio Tejo, bem como para sul. Ainda ficará ligado às auto-estradas N4 (sul), N119 (norte), N110 e N118.
Aproveitando o projecto da Rede Ferroviária de Alta Velocidade, o novo aeroporto terá ligação a esta rede, tanto à Gare do Oriente, como à ligação Lisboa-Madrid. Também o tráfego ferroviário convencional estará ligado ao NAL, com ligação igualmente à Gare do Oriente. Estas ligações serão feitas usando a Terceira Travessia do Tejo, entre Chelas e o Barreiro.
Ficando o NAL distante de Lisboa, serão criados "Shuttles" de ligação à Gare do Oriente e a Entrecampos, da responsabilidade do próprio aeroporto.
...Mas tudo isto, para quando? Fica a incógnita.
Ficando o NAL distante de Lisboa, serão criados "Shuttles" de ligação à Gare do Oriente e a Entrecampos, da responsabilidade do próprio aeroporto.
...Mas tudo isto, para quando? Fica a incógnita.
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