CHOVE!
Chove...
Mas
isso que importa!,
se
estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir
a chuva que cai do céu
uma
melodia de silêncio
que
ninguém mais ouve
senão
eu?
Chove...
Mas é
do destino
de quem
ama
ouvir
um violino
até na
lama.
JOSÉ
GOMES FERREIRA
(1900-1985)
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